LIBERTAÇÃO

UM ESPAÇO DE LIBERDADE SEM ILUMINADOS E HIPOCRISIAS

quinta-feira, setembro 15, 2005

Medicamentos

Os medicamentos de venda livre deverão começar a ser comercializados nas grandes superfícies até final do ano, avançou hoje o presidente da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED). Segundo Luís Vieira e Silva adiantou hoje, a portaria referente a este assunto deverá ser publicada «nos próximos dias». Neste momento, «muitas empresas [da área da grande distribuição] estão a ultimar os estudos ou os projectos» para entrar no comércio de medicamentos, afirmou. Vieira e Silva especificou que «cinco ou seis dos operadores de maiores dimensões do mercado estão a planear a instalação de uma área de venda» de medicamentos nas suas lojas. Na semana passada, o secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, disse que a comercialização de medicamentos fora das farmácias será assegurada por um técnico ou farmacêutico para um máximo de cinco postos de venda localizados, no máximo, a 50 quilómetros de distância. O decreto-lei 134/2005, publicado em Diário da República no passado dia 17 de Agosto, estipula que a venda de MNSRM fora das farmácias «passa a ser feita sob a vigilância de farmacêuticos ou técnicos de farmácia, em locais aprovado se controlados pelo Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (Infarmed)».
Até custa a acreditar nesta pacificação toda. Cheira-me a esturro

Só à granada: o défice aumenta...

A Direcção-Geral do Orçamento (DGO) informou hoje que o défice orçamental do subsector Estado até Agosto aumentou 21,7 por cento, em comparação com idêntico período homólogo de 2004, para 5706 milhões de euros. O agravamento do défice é justificado pela DGO com a execução do Orçamento Rectificativo, aprovado já por este Governo e que originou o pagamento de dívidas da saúde, fornecedores de entidades públicas e encargos do Instituto de Estradas de Portugal, entre outros. A DGO estima que a execução do Orçamento Rectificativo tenha agravado a despesa do Estado em 8,4 por cento. Esta deterioração do saldo orçamental resulta em muito do agravamento do défice corrente em 46,6 por cento até Agosto, face ao mesmo período homólogo de 2004, para 3965,9 milhões de euros. A DGO sublinha que o agravamento foi atenuado pela redução homóloga, em 12,2 por cento, do défice de capital, para 1740,1 milhões de euros.
Só à granada meus amigos, só à granada...

Atenção malta: vem aí o novo Harry Potter

A edição portuguesa do sexto volume da saga Harry Potter, de J.K. Rowling, será posta à venda em todo o país no dia 15 de Outubro, com uma tiragem inicial de 150.000 exemplares, revelou a editora responsável. De acordo com a Presença, a edição portuguesa intitula-se «Harry Potter e o Príncipe Misterioso» e o preço de venda ao público será de 19 euros. As edições portuguesas dos cinco livros anteriores da saga - que narra as aventuras de um jovem aprendiz de feiticeiro numa escola de magia - venderam, até ao momento; cerca de 1,39 milhões de exemplares. Em Julho, Portugal recebeu a versão inglesa do sexto volume, intitulada «Harry Potter and the Half-Blood Prince». O livro liderou os tops de vendas do país durante várias semanas, transformando-se num êxito imediato. A obra já vendeu mais de dois milhões de exemplares no Reino Unido nas primeiras 24 horas do lançamento.

Imaginem: o Laden está doente!

O líder da organização terrorista Al-Qaeda, Osama bin Laden, está doente e a tentar obter tratamento médico. A informação foi revelada hoje pelo chefe das operações das forças internacionais no Afeganistão, o coronel norte-americano Don Macgraw. «As forças norte-americanas têm informações segundo as quais Bin Laden está a tentar obter tratamento médico», assinalou o oficial, recusando-se a avançar mais pormenores, nomeadamente a doença de que o líder terrorista sofre. Ainda assim, no passado, responsáveis paquistaneses revelaram que Bin Laden sofre de insuficiência renal e efectuava periodicamente diálise enquanto estava sob protecção dos talibãs. Esta é a primeira vez que o exército norte-americano divulga informações sobre Bin Laden desde que perdeu o seu rasto, em Dezembro de 2001, na sequência dos combates nas montanhas de Tora-Bora, na fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão. Segundo o jornal «Al-Hayat», o chefe da CIA, Porter Goss, indicou recentemente que os EUA tinham uma ideia do local onde Bin Laden estaria escondido, contudo, sem mais pormenores.


PT quer despedir 1000 a 1500!

O presidente da comissão executiva da Portugal Telecom Miguel Horta e Costa, considerou que a operadora continua a apresentar perspectivas atractivas de crescimento embora admita serem precisos mais cortes nos custos, em particular nos postos de trabalho, que deverão ir de 1000 a 1500. "Acredito que os activos do grupo PT continuam a oferecer perspectivas atractivas de crescimento a prazo apesar da actual envolvente estar a ser caracterizada por um aumento de concorrência nos vários mercados e uma crescente pressão regulatória", disse Horta e Costa. "No entanto, penso que ainda há muito a ser feito em termos de corte de custos e racionalização das operações em Portugal e no Brasil", admitiu o gestor, sem avançar mais pormenores. A Portugal Telecom anunciou hoje um lucro de 259 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, menos 32,6 por cento do que no mesmo período do ano passado, mas acima das estimativas dos analistas. A PT justifica a queda no lucro com "o aumento dos custos decorrentes do programa de redução de 406 trabalhadores no negócio fixo", que custou 97 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, contra os quatro milhões de euros gastos no semestre homólogo do ano passado.
Crise dr. Sócrates? Qual crise, está tudo bem. Nunca esteve tão bem como agora graças à vergonhada acção deste governo socialista que mais parece um governo capitalista

Sampaio trava negociata socialista ibérica

O Presidente da República, Jorge Sampaio, solicitou ao Tribunal Constitucional a apreciação da constitucionalidade do diploma do Governo sobre a atribuição de licenças de televisão, que repõe em vigor a legislação de 1988, anunciou hoje o Palácio de Belém. Numa nota enviada aos jornalistas, a Presidência da República refere que, "embora entendendo as razões do Governo", Jorge Sampaio entende que o decreto-lei de 1988, que regula a atribuição de licenças de televisão, "sempre esteve e continua em vigor"."A presente iniciativa do Governo, sendo supérflua, poderia, em contrapartida, padecer de constitucionalidade pelo facto de, no essencial, gerar insegurança jurídica sobre os actos das entendidas que têm de decidir", lê-se na nota. "Numa área tão sensível como esta, entendeu o Presidente da República que não podem persistir no sistema jurídico quaisquer dúvidas de constitucionalidade que de alguma forma ensombrem as decisões a tomar pelos órgãos competentes", acrescenta a Presidência da República.
Vamos a ver no que vai dar este negócio socialista ibérico...

Estes ingleses não têm cura

A BAE Systems, a maior fabricante de armas do Reino Unido, pagou em segredo ao antigo ditador chileno Augusto Pinochet mais de dois milhões de dólares, segundo uma investigação do diário britânico "The Guardian". Os pagamentos começaram em 1997 e continuaram até 30 de Junho de 2004. Depois desta notícia ter sido tornada pública, a AE Systems afirmou o seu empenho na luta contra a corrupção. Parte desse dinheiro, cujas transferências foram seguidas através de documentos bancários dos Estados Unidos, terá sido pago por intermédio de uma sociedade fantasma com sede nas Ilhas Virgens britânicas, utilizada pela BAE para canalizar as suas comissões pela venda de armas.Os pagamentos secretos a grupos vinculados com o general Pinochet aparecem em documentos compilados pelas autoridades chilenas e às quais teve acesso o diário "The Guardian", informa o jornal britânico na sua edição de hoje. Confrontada com a notícia, a empresa limitou-se a publicar um comunicado afirmando que a empresa tem uma política clara no que toca às suas relações com terceiras partes, uma política que os seus funcionários devem cumprir. A BAE Systems afirmou ainda o seu empenho na luta contra a corrupção, sem desmentir nem comentar directamente as acusações do jornal.

Coitadinha de Lisboa - 2

O rendimento disponível por habitante na região de Lisboa foi 33 por cento superior à média nacional no período 1995-2002, ascendendo a 9.183 euros por ano por habitante. O rendimento disponível por habitante em Portugal foi de 6.920 euros por habitante e por ano em média nacional em 1995-2002. Apenas o Algarve apresentou também um rendimento disponível por habitante superior à média nacional, ficando 5 por cento acima no período 1995-2002, com um valor médio por habitante e por ano de 7.278 euros. Os Açores tiveram no período em análise um rendimento disponível por habitante de 5.699 euros, 18 por cento inferior à média nacional, o Norte de 5.921 euros (14 por cento abaixo do país), o Alentejo de 6.082 euros (12 por cento menor do que a média), a região Centro de 6.196 (10 por cento inferior) e a Madeira de 6.747 euros, um valor 2 por cento abaixo da média nacional.

Coitadinha de Lisboa - 1

O investimento na região de Lisboa cresceu 5,2 por cento ao ano entre 1995 e 2002, bastante abaixo da média nacional, de 8,3 por cento, e o mais baixo crescimento regional.A região Norte apresentou também um crescimento da formação bruta de capital fixo (FBCF, investimento) inferior à média nacional no período 1995-2002, com um acréscimo médio anual de 7,9 por cento.Todas as outras regiões apresentaram no período em análise um aumento médio anual de FBCF a dois dígitos e acima da média nacional: Madeira (15,7 por cento), Alentejo (15,1 por cento), Algarve (13,4 por cento) e Açores (12,7 por cento). No entanto, o investimento efectuado na região de Lisboa representou no período 1995-2002 mais de dois quintos (40,5 por cento) do investimento realizado em Portugal, seguindo-se as regiões Norte (25,5 por cento) e Centro (17,3 por cento). A FBCF no Alentejo representou no período em análise 7,1 por cento do investimento realizado em Portugal, no Algarve 3,6 por cento, na Madeira 3,5 por cento e nos Açores 2,5 por cento.

RTP – prejuízos de milhões

O grupo RTP regressou aos prejuízos na primeira metade deste ano, com perdas de 15,2 milhões de euros, devido à ausência das receitas extraordinárias, que obteve no mesmo periodo de 2004, anunciou hoje a empresa. No primeiro semestre deste ano, o grupo melhorou os resultados operacionais em 3,2 milhões de euros, passando de 3,3 milhões de euros negativos para 167 mil euros negativos. Esta evolução permite, segundo a empresa, reiterar a previsão de obtenção "do equilíbrio de exploração [na actividade a que a empresa se dedica] no exercício de 2005". Na primeira metade do ano passado, a "holding" RTP apresentou resultados líquidos positivos de 3,7 milhões de euros, graças à venda do antigo edifício da televisão pública na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa, que representou uma receita extraordinária de 22 milhões de euros.

TAP com novos aviões

O relatório técnico da TAP, que indica qual deverá ser o único avião utilizado pela frota de longo curso da companhia em 2015, refere como preferencial o futuro Airbus A350 - que deverá chegar ao mercado em 2010. Isto em detrimento do Boeing B787, que está a ser desenvolvido pelo construtor norte-americano. Entretanto, já a partir do próximo ano a TAP começa a ir buscar A330 ao mercado (a companhias aéreas e de leasing, por exemplo), tendo como objectivo aumentar o número de aviões da frota de longo curso. Isto porque a oferta de lugares está "esticada ao limite" em algumas rotas, especialmente durante os meses de Verão, como nos casos de São Paulo, Rio de Janeiro ou Nova Iorque. "Em vez de ir buscar mais A310, que são já difíceis de encontrar, a empresa avança de imediato para uma etapa intermédia", indicou uma fonte do sector. Quanto aos seis A310 que estão actualmente ao serviço da companhia - próximos da idade considerada limite para uma operação como a da transportadora, ou seja, dos 20 anos - irão também ser substituídos por A330, de idade mais recente. Já os quatro A340 - que partilham a configuração do A330 e muitas das suas características, embora tenham menor performance - têm cerca de dez anos de idade. Isto significa que poderão permanecer ao serviço até serem substituídos por A350. No máximo em 2015, a frota de longo curso deverá ser composta apenas pelo futuro avião de fabrico europeu. O investimento nos novos A350 deverá ser em leasing financeiro - o que se traduz no pagamento de uma renda mensal, sendo os aparelhos património da empresa. O valor a pagar por cada um - mais elevado do que o A330, que no preço de catálogo se situa em 120 milhões de euros - deverá baixar devido a dois factores. Em termos puramente técnicos, é para já "difícil indicar" se é melhor o aparelho da Airbus ou o da Boeing, aponta Pedro Tito, colaborador do gabinete técnico da Associação Portuguesa de Pilotos de Linha Aérea. "Estamos a falar de aviões que ainda não existem", lembrou, acrescentando que ambos prevêem poupanças de combustível "entre 20 a 25 por cento". A escolha da Airbus será "a mais vantajosa" para a transportadora, refere João Moutinho, especialista em transporte aéreo. Por um lado, não haverá necessidade de um longos processos de formação. Depois, o novo B787 só estará disponível no mercado dentro de três a quatro anos, pelo que até lá a TAP ficaria sem alternativa no caso da Boeing.

Percebam porque razão o Estrado não pode apoiar a TAP

A Comissão Europeia anunciou ontem que vai obrigar a companhia de aviação grega Olympic Airlines a devolver ajudas estatais que tem vindo a receber desde 2002 e que podem chegar aos 540 milhões de euros. O executivo comunitário considera que houve violação das regras europeias, não acolhendo os argumentos do Governo grego para justificar as subvenções que têm sido atribuídas à companhia de bandeira do país, a braços com uma situação financeira débil.
O Governo de Atenas já falhou duas tentativas de privatização, um objectivo que continua a perseguir. O executivo comunitário considera que os apoios dados à reestruturação da companhia grega - primeiro Olympic Airways e agora Olympic Airlines - a colocaram em situação vantajosa face à concorrência. O Governo grego argumentou que se tratava de empresas independentes, mas a Comissão Europeia considerou ter havido uma duplicação de apoios estatais à reestruturação da empresa (a última foi realizada em 2003), o que viola as regras comunitárias (
no Publico de 14 de Setembro)

Boa Scolari

Portugal manteve o nono lugar no ranking da Federação Internacional de Futebol (FIFA), relativo a Setembro o qual continua a ser liderado pela selecção do Brasil. Numa classificação para a qual foram considerados 89 jogos de qualificação para o Mundial e quase 40 de carácter particular, a Holanda subiu ao segundo lugar, relegando a Argentina para a terceira posição. A França ganhou três posições e subiu para o sexto lugar, enquanto a Suécia passou do 15.º para o 10.º lugar, regressando ao grupo das 10 primeiras selecções mundiais, depois de uma ausência de nove anos.
CLASSIFICAÇÃO
1º (1º) Brasil 839 pontos
2º (3º) Holanda 785
3º (2º) Argentina 778
4º (4º) República Checa 777
5º (5º) México 771
6º (9º) França 770
7º (6º) Estados Unidos 768
8º (8º) Espanha 750
9º (9º) Portugal 743
10º (15º) Suécia 740

Ponham os ministros deitados na Avenida

A Avenida da Liberdade vai ser alvo de duas lavagens diárias, com o objectivo de perceber qual o impacto dessa acção, que normalmente acontece apenas uma vez por dia, na redução dos índices de poluição decorrentes do tráfego automóvel naquela via. A medida insere-se num estudo, encomendado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo à Universidade Nova de Lisboa, que se debruça sobre a emissão de partículas poluentes inaláveis e já permitiu concluir que a Avenida da Liberdade é a artéria mais poluída de Lisboa e uma das recordistas à escala europeia. Em 2004, os limites de poluição estabelecidos por lei foram ultrapassados em 141 dias naquela avenida, quando o máximo permitido é cerca de quatro vezes menos. Até 21 de Junho deste ano, os dias em que o limite foi excedido já eram 79.
Uma sugestão: ponham ministros e primeiro-ministro deitados na avenida antes da mangueirada...

Futebol em crise - 3

Também o Semanário Económico há dias dedicava atenção ao futebol português, com o texto interessante que transcrevemos:
Clubes devem 24 milhões de euros ao Fisco

Os clubes de futebol que vão disputar a Liga Betandwin.com (antiga Superliga Galp Energia) e a Liga de Honra estão a dever às Finanças, em conjunto, 24 milhões de euros. As contas, divulgadas na edição de hoje do "Semanário Económico", contabilizaram todas as dívidas contraídas entre 31 de Maio de 1998 e o final do primeiro semestre deste ano, deixando de fora os valores do chamado Totonegócio.
De acordo com o "Semanário Económico", as dívidas dos clubes ao Fisco estão relacionadas com retenções na fonte de IRS que nunca foram entregues aos cofres do Estado e de IVA relacionado com transferências de jogadores e receitas de bilheteira ou publicidade.
Apesar de estas dívidas serem conhecidas e de todos os anos os clubes serem obrigados a comunicar à Liga Portuguesa de Futebol Profissional a sua situação fiscal, todos os clubes apresentaram as certidões que lhes permitem participar nas competições. As excepções são o Alverca e o Felgueiras, que este ano vão ser excluídos da Liga de Honra.
De acordo com o semanário, basta aos clubes apresentarem na Liga um comprovativo de que estão a contestar a falta de pagamento para poderem inscrever jogadores. Na prática, os clubes podem inscrever jogadores mesmo devendo ao Fisco porque a reclamação tem efeitos suspensivos sobre a penalização prevista nos regulamentos da Liga.

Um campeonato apostado em desmentir o défice

A I Liga arranca hoje e, tal como na época passada, Sporting e Belenenses são os primeiros a intervir - neste caso, num derby marcado para Alvalade (21.30, TVI). E as coincidências quase acabam por aqui. A temporada 2005/06 manterá as polémicas, a começar pela do patrocínio e a acabar na arbitragem, mas sugere enormes diferenças. "Espero que seja uma Liga à altura da exigência do Mundial 2006, que vem logo a seguir", antecipou ao DN o secretário de Estado do Desporto e da Juventude, Laurentino Dias.
Não há, por oposição com os últimos anos, desinvestimento geral, haverá transição para 16 participantes em 2006/07, há a introdução de uma nova tendência de referência do mercado (o argentino, ainda assim, longe do filão brasileiro), será o último ano de Valentim Loureiro na presidência da Liga (eleições no próximo Verão). "Esta época intermédia, num quadro de alterações orgânicas, penso que poderá gerar um ganho de competitividade, como na luta pela manutenção", referiu Laurentino Dias.
Num ano em que a crise talvez anunciasse nova redução nos orçamentos, a lógica foi contrariada pelo FC Porto. A SAD mantém o astronómico orçamento de 60 milhões de euros, que representa cerca de 40% do investimento global na I Liga - ascende a 152,05 milhões de euros, do nível de 2004/05 (152,8). Por consequência, mas porque fez compras de outra divisão (Lucho González, titular da Argentina, à cabeça), os portistas são favoritos para ganharem a corrida ao campeão Benfica (25 milhões de orçamento) e ao pretendente Sporting (20 milhões).
A partir daqui, há os under-dogs. O Braga (4 milhões de orçamento), talvez o Boavista (3,8) e o Guimarães (3,3), parece espreitar uma improvável "competitividade" como a de 2004/05 - campeão com menos pontos da história. Mas há ainda Belenenses (3,9), Marítimo (7,5) e Nacional (5) no trilho europeu (dois directos mais um na pré-eliminatória da Liga dos Campeões; três na Taça UEFA). E nove equipas a evitar entrar no clube dos quatro relegados. Contas para conferir a 7 Maio, dia do juízo final.

Futebol em crise 2

Do jornal "A Bola" (www.abola.pt) retiramos este texto que achamos interessante porque procura retratar a realidade do futebol português:
"É um check-up às finanças do futebol em Portugal. Ou mais do que isso: comparações com a Europa e seus potentados, olhares sobre o impacto económico do Euro-2004, o FC Porto e o Benfica em duelo de cifrões, as contas da Liga, da SuperTaça Cândido de Oliveira, da Taça de Portugal. O estudo tem, uma vez mais, a chancela da Deloitte. Quinta-feira, A BOLA colocará o Anuário nas bancas. Para já levanta-lhe vários véus...
Benfica e Sporting a menos do que... Schumacher
As receitas totais dos 18 clubes que disputaram a SuperLiga em 2003/04 bordejaram os 278 milhões de euros. Parece muito? Parece, mas não é. Há estimativas que apontam para que o futebol europeu tenha gerado no último ano um volume de negócios em torno dos 10mil milhões de euros. O que se sabe de conta certa é que a receita da SuperLiga portuguesa anda pelos 11% da receita da Premier League inglesa, que em 2002/03 facturou 1790 milhões de euros. Desses 278 milhões de euros, 110 milhões couberam ao FC Porto, nunca antes nenhum clube português ganhara tanto dinheiro, o seu valor daria para a compra de 420 unidades do mais caro modelo da Ferrari, o 612 Scaglietti. O Benfica ficou- se pelos 49,7milhões de receita total e o Sporting pelos 34,2 milhões - em qualquer dos casos bem menos do que aquilo que ganharam em 2004 Tiger Woods (66 milhões de euros) e Michael Schumacher (63,5milhões). Emais nenhum outro clube chegou ao patamar dos 10 milhões: o Boavista roçou os 9,8 e o Sp. Braga os 9,6. O Estrela da Amadora recebeu 2,3milhões de euros ao longo de toda a temporada, com isso não conseguiria pagar nem metade do salário (só do salário!) que o Chelsea paga a Frank Lampard, actualmente o futebolista com maior ordenado no Mundo: 7,5 milhões de euros.
Manchester United, 458- -FC Porto, 7
Na época passada, o Manchester United facturou 259 milhões de euros, quase tanto como toda a receita da SuperLiga - fruto sobretudo de uma desenvolvida estratégia comercial revolucionária, cujos pilares fundamentais passam pela Nike e pela Vodafone (que pagou 54 milhões de euros pelo patrocínio nos equipamentos). Se a Nike se disponibilizou a pagar 458 milhões de euros por 13 anos para gerir o merchandising do Manchester United, a Porto Comercial, SA, entidade responsável pelo desenvolvimento da componente comercial do FC Porto apresentou em negócios de merchandising, sponsorização e licenciamentos um volume de 7,1 milhões de euros, valor que até poderá estar inflacionado pela transferência das receitas resultantes da comercialização do negócio Corporate Hospitality para a Euro Antas.
Dois Porsches por dia nas Antas
Sim, a Liga espanhola é cada vez mais... galáctica, mas as suas receitas totais não chegaram aos 850 milhões de euros - menos do que a Série A italiana que, apesar dos sinais de crise e das ameaças de falência dos últimos tempos em alguns clubes históricos, ultrapassou claramente os 1000 milhões de euros em receitas totais. No entanto, o Real Madrid aproximou-se do Manchester como clube mais rico do Mundo, gerando 236 milhões de euros em 2003/04, apesar de ter sido quarto classificado no campeonato e de não ter passado dos quartos-de-final na Liga dos Campeões - e apesar de pagar 6,4 milhões de euros de ordenado mensal a Beckham, a Ronaldo, a Zidane, a Raul e a Figo, ou seja, 32 milhões de euros só nos salários dos cinco magníficos numa época apenas. 40,8 milhões foram os custos com o pessoal do FC Porto- o bastante para a conquista da Liga dos Campeões. Os custos com pessoal do Benfica andaram pelos 26,3 milhões e do Sporting pelos 20,5 milhões. Por junto os custos com pessoal das 18 equipas da SuperLiga foram para além dos 138 milhões de euros. Na rubrica de Fornecimentos e Serviços contabilizam-se entre outros gastos em deslocações e alojamentos, conservação, tratamento e vigilância de equipamentos desportivos, materiais médicos e farmacêuticos, honorários diversos. Em tudo isso, a SuperLiga gastou 45,3milhões de euros, osmaiores quinhões couberam ao Benfica (11,2 milhões), FC Porto (9,5 milhões) e Sporting (6,2 milhões). O campeão dos custos totais foi o FC Porto, com 85,3 milhões de euros. O Benfica ficou-se pelos 57,7 milhões e o Sporting pelos 43,4 milhões. Ou seja, os portistas, ao longo do ano, foram obrigados a suportar custos diários de 233.700 euros, mais ou menos o valor de dois Porsches 911 Carrera.
52 mihões em transferências
Em toda a SuperLiga, as receitas desportivas (sem transferências) pouco passaram dos 70 milhões de euros, para essa maquia contribuiu o FC Porto com 37,8 milhões, o Benfica não atingiu os 13,5 milhões e o Sporting ficou-se pelos 10,1 milhões. Os restantes clubes da SuperLiga por junto e atacado não conseguiram somar 10 milhões. Nesse ponto nota-se bem o efeito da Liga dos Campeões nas finanças portistas. Mas há um outro em que ainda mais se nota: na contabilização de mais-valias em transferências. O total da SuperLiga andou pelos 85,2 milhões de euros, sobretudo por via das transferências de Deco, Ricardo Carvalho e Paulo Ferreira para esse valor contribuiu o FC Porto com quase 52 milhões, Benfica e Sporting juntos não chegaram aos 20 milhões. Esses são, pois, alguns dos pontos que mostram que o futebol em Portugal se (des)faz de "números negros" - com alguns "pontos em azul" a contrariar a tendência para o forte endividamento e a descapitalização...
Meio Portugal por um... Ronaldo
Só da Adidas, da Gillette, da Pepsi, da Vodafone, da Castrol, dos perfumes Coty e dos royalties da sua biografia, David Beckham recebeu em 2004 18,4 milhões de euros. E como Ronaldo embolsou 13 milhões da Nike, da Ambev, da Audi, da Siemens e do Carrefour, os dois conseguiram mais dinheiro em publicidade que todos os clubes da SuperLiga, que arrecadaram 28,5 milhões. 7,2 milhões foram para o FC Porto, 7,0milhões para o Benfica, 2,4 milhões para o Sporting - e 11,5 milhões para os restantes. As receitas de televisão na SuperLiga ficaram à beira dos 47 milhões de euros, nesse ponto quem mais recebeu foi o Benfica: 9,5 milhões. O Sporting arrecadou 7,2 milhões - e o FC Porto não foi além dos 5,8 milhões. Pela cedência de direitos de TV, em Itália a Juventus teve direito a quase 90 milhões de euros... O FC Porto é o clube que apresenta maior massa associativa: 106.155 sócios, 83.282 pagantes. O Sporting regista 94.648 dos quais 66.733 pagantes. Apesar de o Benfica apresentar menor número de associados: 91.642 e 79.974, contabiliza o mais alto valor de quotização da SuperLiga: 5,4 milhões de euros, contra 3,3milhões do FC Porto e 3,2 milhões do Sporting. O valor total dos restantes clubes pouco passa dos 4,1 milhões.
Prejuízos de 70 milhões para 1 milhão
Em 2002/03, o resultado líquido de exercício em toda a SuperLiga tivera um valor negativo de 70 milhões de euros. De um ano para o outro, o prejuízo global baixou para menos um milhão, graças, claro, ao efeito - Champions do FC Porto, que apresentou, pela sua parte, registou um lucro de 24,7 milhões de euros. O Benfica apresentou um resultado de exercício negativo de 8 milhões e o Sporting um resultado negativo de 9,2 milhões. Para além dos portistas, lucro de exercício tiveram mais oito equipas: Sp. Braga (2,2 milhões), U. Leiria (1,8 milhões), Alverca (590 mil), Moreirense (348 mil), Beira-Mar (321 mil), Paços de Ferreira (293 mil) e Marítimo (170 mil) e Nacional (17 mil).
A triste média dos 731...
Ao longo da época de 2003/04 venderam-se cerca de 2,4 milhões de bilhetes na SuperLiga, o que aponta para uma média de 162 mil por clube. Ao FC Porto imputam-se 728 mil ingressos, ao Sporting 650 mil e ao Benfica 602 mil. No pólo oposto, surge o Alverca com 12 mil bilhetes vendidos ao longo de toda a temporada (que dá uma média de 731 por jogo) e o Nacional da Madeira com 21.750 (1279 de média). A taxa de ocupação média de todos os estádios andou pelos 40%. O do FC Porto apresentou um valor anual de 84% de ocupação, o Sporting chegou aos 76% e o Benfica quedou-se pelos... 55%. União de Leiria e Alverca registaram taxas médias de ocupação abaixo de 10%. Se nos jogos da SuperLiga foi assim por vezes confrangedor o cenário, nos do Euro-2004 não. Nos 31 jogos registou-se assistência total de 1.165.192, que corresponde a média de 37.587 espectadores por partida - e a uma taxa de ocupação de 93,8%.
681 milhões investidos no Euro-2004Nos 10 estádios para o Euro-2004 foram investidos 681 milhões de euros, o mais caro foi o Dragão, com um custo total de 117 milhões. Outros foram, claro, os custos: em acessibilidades, estacionamentos, benfeitorias. Nisso e nos estádios, estima-se que se tenham investido 964 milhões de euros. Foi na zona Norte que o Euro-2004 teve um maior impacto económico, gerando um Valor Acrescentado Bruto (VAB) de 191,7 milhões de euros, o total nacional terá andado pelos 694 milhões, criando 23.618 empregos por ano, entre 2002 e 2004. Calcula-se que as receitas turísticas associadas ao Campeonato da Europa tenham ultrapassado os 103 milhões de euros - inferiores, no entanto, às registadas no Euro-96 (168,9 milhões) e no Euro-2000 (194,2 milhões). Onde o Euro-2004 bateu os anteriores foi na audiências televisiva, que nos sete principais mercados do futebol (França, Alemanha, Itália, Holanda, Portugal, Espanha e Reino Unido) ficou à beira dos 1300 milhões de telespectadores".
Lindo...

Futebol em crise 1

Em Portugal - onde os clubes compram miolionários jogadores - mas não pagam as dívidas ao fcisco e segurança social, a realidade do futeebol é bem negra. Do Diário Económnico sacamos esta:

OS clubes que se dedicam à prática do futebol profissional continuam "fortemente endividados e descapitalizados ". Esta é uma das principais conclusões do estudo feito pela Delloite para A BOLA. O Anuário das Finanças do Futebol Profissional, este ano na sexta edição, foi ontem apresentado na sede da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, no Porto.
Não há como iludir a realidade sobre as dificuldades em que vive, ou sobrevive, o futebol profissional em Portugal. "Os números são o que são. O quadro é negro! Tivemos dificuldade em encontrar alguns pontos azuis", disse Jorge Sousa Marrão, da Delloite. A referência ao azul não terá sido inocente, considerando que o resultado do estudo feito por aquela empresa de auditoria, em relação à época de 2003/2004, acaba por se revelar de alguma forma maquilhado pelo sucesso desportivo do FC Porto e pelas receitas daí decorrentes. "O défice crónico na indústria do futebol implica a necessidade de repensar a sustentabilidade do actual modelo ", alertou Jorge Marrão. Em 2003/2004 a SuperLiga gerou um volume de negócios de 278,1 milhões de euros, correspondentes a um aumento de 40 por cento quando comparado com a temporada anterior. Os custos elevaram-se a 279,3 milhões de euros, daí a conclusão de que a SuperLiga continuou deficitária, considerando o resultado líquido negativo de 1,2 milhões de euros. 40 por cento do volume de negócios foi gerado pelo FC Porto, superior ao alcançado conjuntamente por Benfica (18 por cento) e Sporting (12 por cento).Percentagens que remetem para outra evidência, que é a de 70 por cento do total das receitas estarem concentrados nos três grandes, o que não constitui propriamente uma novidade... No que concerne à crise, importa ressalvar que o problema não se confina à realidade nacional. Toca a todos e, num outro âmbito, a própria Liga dos Campeões registou uma contracção em matéria de receitas. O estudo conclui também que a Liga portuguesa projectou-se para a liderança entre as suas congéneres europeias de média dimensão, o que sucede pela primeira vez nos últimos seis anos.

Curiosa entrevista

O Diário Económico" (http://www.diarioeconomico.com/edicion/noticia/0,2458,658077,00.html) de hoje publciou uma entrevista com Bradford D. Smart, um norte-americano especializado na gestão de pessoas, e que pretende revolucionar o processo de selecção e de recrutamento para evitar custos que diminuem as potencialidades de crescimento das empresas. Dessa enrevista deixamos apenas as duas primeiras questões:
Quais os custos de uma má contratação?
Numa análise que realizei recentemente e que teve em conta duas mil empresas concluí que os custos de uma má contratação, sobretudo quando se trata de um cargo bem remunerado, rondam 15 vezes o salário do colaborador. E as maiores perdas da empresa não decorrem do processo de recrutamento, nem sequer do apoio administrativo, mas sim do desperdício de oportunidades de negócio e da insatisfação dos clientes. A diferença entre recrutar adequadamente e contratar as pessoas erradas é enorme quando se pensa no custo médio de uma má contratação.
O que devem as empresas fazer para garantir que recrutam os melhores candidatos?
Podem contratar os melhores jogadores se utilizarem a técnica das entrevistas cronológicas e se verificarem com rigor as referências dos candidatos. No mês passado, encontrei-me com os directores de recursos humanos das 100 maiores empresas do mundo e perguntei-lhes qual a percentagem de pessoas recrutadas nas suas organizações que demonstrou realmente ser competente. A média das respostas ficou-se pelos 20%, o que significa que 80% das pessoas que as maiores empresas do mundo contratam não satisfazem as suas necessidades. Seguidamente, perguntei-lhes de que forma seleccionavam os candidatos e todos os executivos responderam que o recrutamento se baseava em testes de competência com duração de uma hora, um método a que a maioria das empresas recorre e que se centra na análise do cargo a ser preenchido e das capacidades necessárias à sua concretização. Mas o problema é que qualquer candidato consegue “sobreviver” a este género de entrevista, referindo apenas os aspectos positivos do seu passado profissional e escondendo as situações menos abonatórias. Para combater este problema, eu proponho uma metodologia utilizada por empresas como a General Electric e a Honeywell e que se centra numa entrevista cronológica de três ou quatro horas, composta por 20 questões sobre o percurso profissional do candidato, o que facilita a análise do seu perfil ao permitir a formação de padrões claros de sucesso ou de insucesso no trabalho. As empresas que recorreram a esta abordagem, intitulada ‘topgrading’, obtiveram 90% de sucesso em termos de contratações.
Dedicamos esta aos "yuppies" portugueses que têm a mania que são os maiores só porque usam fato e gravata de marca ou sapatinhos "made in Italy"...

Ainda as bananas

Já no dia 8 de Agosto - e não vamos falar mais deste assunto - a Comissão tinha emitido uma informação sobre este assunto:
Banano: arbitraje de la OMC sobre el arancel de banano
Bruselas, agosto 1 de 2005
El laudo arbitral de la OMC ha reconocido la metodología de "diferencia de precios" usada por la Unión Europea para calcular el nivel del arancel para importaciones de banano pero también ha criticado algunos aspectos de su aplicación a este caso. Por lo tanto, los árbitros no estaban en condiciones de confirmar el nivel tarifario de 230 euros por tonelada, propuesto por la Comisión Europea. La Comisión estudiará cuidadosamente el informe de los árbitros y examinará opciones posibles para avanzar este proceso. La Comisión mantiene su intención de tener un sistema de basado únicamene sobre un arancel para el 1 de enero de 2006, tal como se acordó en la reunión Ministerial de la OMC en Doha en el 2001. La Comisión comenzará a consultar los países a los que concierne la decisión, y espera el compromiso de estos de llevar a cabo estas consulats de manera constructiva. Mariann Fischer Boel, Comisaria de la UE para Agricultura y Desarrollo Rural, dijo: "La UE ha calculado el importe del arancel para el banano de manera neutral y transparente y ha consultado a los países latinoamericanos a los que concierne esta decisión y este arbitraje de manera constructiva. Nuestra intención siempre ha sido la del cambiar el tipo de régimen de importación del banano sin que se incremente el nivel de protección. En estos momentos estamos evaluando las opciones disponibles para poner en funcionamiento el nuevo régimen de importación de banano a partir del 1 de enero de 2006". Peter Madelson, Comisario de Comercio de la UE, señaló: "La tarifa propuesta por la UE buscaba ser neutra y justa, de manera que se mantuviese el acceso al mercado comunitario para todos los proveedores de banano. Mantenemos nuestro compromiso de seguir el procedimiento previsto en la Exención de Cotonou acordado en Doha en el 2001, como la mejor forma de solucionar la vieja saga del banano. Comenzaremos immediatamente consultas con las partes interesadas. Espero que todo el mundo coopere en la búsqueda de una solución mutuamente aceptable, dentro de la estricta fecha límite establecida por la OMC".
Para poner fin a la antigua disputa sobre el banano, la UE acordó con Ecuador y los Estados Unidos en el 2001, pasar de un sistema de importación complejo, basado en una combinación de tarifas y cuotas, a un régimen basado únicamente en una tarifa que comenzará a regir el 1 de enero de 2006.
De acuerdo los términos de este acuerdo, la UE propuso en enero de 2005 una tarifa de importación de 230€/tonelada, para reemplazar los compromisos de la Comunidad Europea consistentes en un arancel consolidado de 680€/tonelada con y una cuota de 2.200.000 toneladas a las cuales se aplica una tarifa de 75€/tonelada. La UE calculó la tarifa propuesta de 230€/tonelada con el objeto de mantener un acceso total a su mercado para todos los proveedores bajo la cláusula de la Nación Más Favorecida (NMF). También busca mantener un nivel equivalente de preferencias para bananas de países ACP. El arbitraje actual fue establecido tras una petición de Brasil, Colombia, Costa Rica, Ecuador, Guatemala, Honduras, Nicaragua, Panamá y Venezuela. El laudo arbitral señala que la tarifa propuesta por la Unión Europea no resultaría en el al menos el mantenimiento del acceso total al mercado europeo para los proveedores de banano en condicioens de nación más favorecida.
Más específicamente, los árbitros incluyeron en su laudo, la necesidad de examinar todos los aspectos del régimen de importación de bananas, incluyendo la preferencia 'ACP', pero reconocieron que la consolidacion no puede dar ninguna garantía de mantenimiento de un nivel particular de comercio futuro.
En lo que respecta a la metodología de diferencial de precios utilizada por la UE, en principio, los árbitros la encontraron apropiada. Sin embargo, hallaron que en este caso, no se tomó en cuenta la preferencia ACP. También compartieron las preocupaciones expresadas por la UE durante el arbitraje relativas a las incertidumbres técnicas asociadas al uso de modelos econométricos.
En lo que respecta al periodo de referencia y a los precios utilizados para el cálculo, los árbitros señalaron que es importante usar el periodo de referencia más reciente, y criticaron la información utilizada por la UE para determinar precios internos, en particular la información de la FAO. Los árbitros reconocieron las dificultades para encontrar información fiable, pero no ofrecieron mayor orientación en este respecto.
La Comisión iniciará consultas con las partes interesadas dentro de los próximos 10 días. Si con dichas consultas no se logra un acuerdo, se solicitará un segundo arbitraje. Este arbitraje debe completarse al cabo de 30 días a partir de la fecha que el segundo arbitraje fue solicitado.
O que diz a Madeira a este "nuevo régimen de importación de banano a partir del 1 de enero de 2006"?

Banana: o que diz a Comissão

Como somos um Blog sério e construtivo, que recusamos enganar as pessoas, fomos à procura - a propósito do futuro da banana e do que a imprensa espanhola disse sobre este tema - da informação oficial junto da Comissão. E conseguimos algo que vem complementar o que aqui deixamos:
La Comisión modifica su propuesta arancelaria para el plátano
Bruselas, 12 September 2005
La Comisión Europea ha presentado hoy una nueva propuesta arancelaria, de 187 euros/tonelada para los proveedores de plátanos NMF (nación más favorecida). El nuevo arancel debe sustituir a partir del 1 de enero de 2006 al vigente de conformidad con el régimen actual, basado en contingentes arancelarios para los países proveedores con tratamiento de NMF, en su mayoría latinoamericanos. Asimismo, la propuesta de la Comisión mantiene un nivel de preferencia equivalente para los plátanos ACP mediante un contingente arancelario de 775.000 toneladas con un derecho de importación nulo. La tarifa NMF propuesta tiene por objeto que los proveedores NMF mantengan su pleno acceso al mercado, de acuerdo con el arbitraje emitido por la OMC tras una demanda interpuesta por Brasil, Colombia, Costa Rica, Ecuador, Guatemala, Honduras, Nicaragua, Panamá y Venezuela. Ahora la Comisión celebrará consultas con sus socios de América Latina de acuerdo con el procedimiento fijado en el anexo a la exención de la OMC sobre el acuerdo de asociación UE-ACP (exención de Cotonú) para la introducción de un régimen basado únicamente en aranceles a partir del 1 de enero de 2006.
La Sra. Mariann Fischer Boel, Comisaria de Agricultura y Desarrollo Rural señaló su seguridad de que "nuestra propuesta revisada se ajusta plenamente al arbitraje de la OMC. Nuestra intención ha sido en todo momento que el nivel de protección no cambiara con el nuevo régimen de importación. Hemos calculado la propuesta arancelaria de manera neutra y transparente. Tras el arbitraje de la OMC del 1 de agosto de 2005, revisamos nuestra propuesta y nos dispusimos a iniciar consultas constructivas con nuestros socios comerciales de América Latina. Estamos plenamente comprometidos con el establecimiento de un régimen basado únicamente en aranceles para las importaciones NMF el 1 de enero de 2006, con arreglo al acuerdo sobre el plátano aprobado por consenso en Doha en 2001". Por su parte el Sr. Peter Mandelson, Comisario de Comercio, declaró que: "La nueva propuesta de la Comisión confirma el compromiso europeo para finalizar esta larga disputa. Hemos procurado asegurar el mantenimiento del acceso preferente de nuestros socios de la ACP. Esperamos haber dado un paso más hacia la solución de este asunto y confiamos en que nuestros socios comerciales sabrán enfocarlo de forma positiva".
En 2001 la Unión Europea acordó con Ecuador y Estados Unidos pasar de un complejo régimen de importación basado en una combinación de aranceles y contingentes para los plátanos NMF a otro basado únicamente en un arancel para el 1 de enero de 2006.
En la línea de este acuerdo, la Unión Europea propuso en enero de 2005 un derecho de importación de 230 euros/ tonelada para sustituir el derecho consolidado vigente de 680 euros/ tonelada con un contingente de 2.200.000 toneladas sometido a un arancel de 75 euros/tonelada. La propuesta de la Unión se basa en un cálculo destinado a mantener el pleno acceso a los mercados para los proveedores beneficiarios de la cláusula de nación más favorecida (NMF).
Aunque el arbitrio de la OMC reconocía que la Unión Europea utilizó al método de la diferencia de precios para calcular un equivalente arancelario, criticó algunos aspectos de su aplicación en este caso. La Comisión considera que la nueva propuesta tiene en cuenta todas las críticas formuladas por el arbitrio de la OMC. A falta de una solución acordada por todas las partes, podría solicitarse un nuevo arbitrio para establecer si la Comunidad Europea "ha rectificado".
(retirado do site oficial do Comissão Europeu Peter Mendelson - http://europa.eu.int/comm/trade/issues/respectrules/dispute/pr130905_es.htm)

O custo da demagogia: fracassou a fusão de duas universidades

A demagogia tem custos:
"A Universidade Independente (UnI) e o Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM) revogaram no passado dia 1 de Setembro o acordo que previa a médio prazo a integração das duas instituições. Este é o primeiro falhanço na fusão de duas universidades privadas em Portugal, depois das primeiras tentativas de reorganização do mercado nos últimos anos.A “cultura institucional das duas instituições é muito diferente e por isso não se conseguiram encaixar”, revelou ao DE Rui Verde, vice-reitor da UnI. Foi “uma revogação amigável”, acrescenta. Apesar da “primeira experiência não se ter concretizado, não significa que não pensemos que as concentração sejam a solução para o futuro do ensino superior privado em Portugal”.Um ano depois da assinatura do acordo - formalizada em Julho de 2004 e que incluiu uma concentração através de troca de acções apoiada pela BCP Investimentos - as duas instituições optam agora pela separação. Na altura, o acordo previa que as duas entidades instituidores - Sides, SA e ENSIGEST - se fundissem numa única estrutura.Há vários meses que circulavam rumores de desentendimentos e de falhas na integração e cooperação entre professores e alunos das duas escolas de ensino superior privado. Desde o início do processo, “as duas instituições mantiveram sempre a gestão diferenciada, mantendo autonomia nos serviços e por isso a cisão não deverá ter grandes implicações no funcionamento das instituições”, acrescenta Rui Verde.Os processos de fusão, concentração entre instituições públicas e privadas são apontados como a solução para a resposta a quebra de candidatos ao ensino superior, que este ano deverá ser agravada pela instituição do 9,5 como nota mínima obrigatória nos exames de acesso.Nas candidaturas de 2003, mais de metade das vagas disponibilizadas nos estabelecimentos de ensino superior privado ficou por preencher.Legislação precisa-seAvançar com “legislação que facilite as fusões, mecanismos de integração, consórcios e federações” de instituições públicas e privadas foi uma das propostas avançadas no relatório que define as “Orientações estratégicas de reorganização da rede de ensino superior português”, divulgado pelo anterior Governo. Neste momento não existe qualquer diploma que regule estes processos de concentração de instituições. O relatório coordenado por Veiga Simão, que a anterior ministra Graça Carvalho deixou para Mariano Gago propõe que esta legislação “salvaguarde os direitos dos estudantes, promova as boas práticas e dê incentivos para uma verdadeira racionalização das instituições” existentes actualmente.Radiografia do ensino superior privado. As universidades Lusíada e Lusófona são as instituições de ensino superior privado com o maior número de alunos, cerca de 9500, de acordo com os valores da Direcção-Geral do Ensino Superior. Em 2003/04, a Lusófona tinha cerca de 9500 alunos e a Universidade Lusíada, somando os pólos de Porto, Vila Nova de Famalicão e Lisboa, somava cerca de 10700 estudantesSeguem-se a Autónoma e Fernando Pessoa com cerca de quatro mil alunos inscritos. A Universidade Independente (UnI) conta com cerca de 3100 alunos. Dois mil alunos é a soma dos inscritos nos dois pólos da Moderna e também da Universidade Portucalense
De acordo com os números oficiais a Universidade Atlântica tem cerca de 750 estudantes, a Internacional atinge apenas os 800 alunos (noticia do Diário Económico,
http://www.diarioeconomico.com/edicion/noticia/0,2458,670623,00.html)

Cavaco de peito cheio..

O dr. Cavaco, que nem candidato é, anda cada vez mais a gozer com isto (o dr. Jardim que se cuide...) e o dr. Soares que comece a rezar aos anjinhos que lhe valeram na primeira eleição presidencial:
Se as eleições presidenciais fossem hoje, Cavaco Silva seria o preferido dos portugueses. Com 43,8% dos votos, o ex-primeiro-ministro não seria eleito à primeira volta mas ficaria muito à frente de Mário Soares que é escolhido por 20,9% dos entrevistados. Francisco Louçã, o candidato do Bloco de Esquerda, surge em terceiro lugar com 10,7% das preferências. Em último ficaria Jerónimo de Sousa que não consegue reunir mais de 4,3% das escolhas. Pelo menos 20,4% dos inquiridos ainda não fizeram a sua escolha. Na primeira volta, Cavaco tem à direita o seu eleitorado fiel. Pelo menos 88,3% dos eleitores do PSD e 75% dos do CDS/PP prometem votar em Cavaco. Mas à esquerda, o ex-primeiro-ministro também vai buscar alguns votos. 14,4% do eleitorado do PS diz que vai votar em Cavaco logo à primeira. Assim como 8,3% dos que votam Bloco de Esquerda e 3,3% dos comunistas. Mário Soares, logo na primeira volta, tem consigo 52,6% dos eleitores socialistas, mas tem também 33,3% dos que votam CDU e 20,8 do Bloco. À direita, consegue ir buscar votos ao CDS/PP. 12,5% dos eleitores «populares» dizem que vão votar em Mário Soares logo na primeira volta, enquanto que entre os sociais-democratas pouco arrecada: só 2,7%. A Grande Lisboa e o Grande Porto são por Cavaco. Mas é mais o norte que o sul que aposta no ex-primeiro-ministro. Esta sondagem foi realizada pela Intercampus para a TVI entre os dias 5 e 10 de Setembro. A amostra é de 729 entrevistas. O erro de amostragem é de mais ou menos 3,6% com um intervalo de confiança de 95%.
Cavaco Silva também vence na 2ª volta
Com a CDU e o BE fora da corrida, soares tem, ainda assim, dificuldades em segurar o eleitorado de esquerda.Se as eleições chegarem a uma segunda volta, no boletim de voto haverá apenas duas opções. Cavaco ou Soares. Nesse cenário, 50,6 por cento dos eleitores votariam Cavaco Silva, apenas 26,5 por cento dos inquiridos dizem que votariam Soares. 22,9 não sabem ou não respondem.
Agora diferenciando os eleitores segundo a cor política, verificamos que Cavaco segura praticamente todo o eleitorado que habitualmente vota PSD, (87,8% por cento), e segura também 81,2 por cento dos eleitores do CDS/PP. Cavaco Silva que, segundo esta sondagem, até entra bem junto dos portugueses que costumam votar nos partidos de esquerda. 20,9 por cento dos eleitores do PS admitem votar Cavaco para presidente. Uma opção assumida também por 16,7 do eleitorado da CDU e 25 por cento junto dos eleitores do Bloco de Esquerda. Já Mário Soares está longe de conseguir segurar tão bem como cavaco o eleitorado do seu próprio partido. Junto dos portugueses que votam PS. Apenas 58 por cento dizem que votariam no fundador do Partido Socialista.
Num cenário onde a CDU e o Bloco de Esquerda já estariam fora da corrida, ainda assim apenas 50 por cento dos eleitores da CDU admitem votar soares. Uma percentagem que baixa para menos de 40 junto dos eleitorado do Bloco. À direita, os eleitores do PSD mostram que estão mobilizados para votar Cavaco. Apenas 4 por cento admitem escolher soares. Um número que sobe para 12,5 por cento junto dos eleitores do DCS/PP. Esta sondagem foi realizada pela Intercampus para a TVI entre os dias 5 e 10 de Setembro. A amostra é de 729 entrevistas. O erro de amostragem é de mais ou menos 3,6% com um intervalo de confiança de 95% (esta noticia foi divulgada pela TVI em 14 de Setembro)

O que esconde esta notícia?

Portugal é um dos 11 países do mundo onde é mais difícil contratar e despedir trabalhadores. A notícia é divulgada pelo jornal Público, que cita o relatório do Banco Mundial - Doing Business in 2006. De acordo com o documento, a rigidez das leis laborais tem duas vertentes: uma com contornos positivos para os trabalhadores que já têm emprego (uma vez que será mais difícil perdê-lo); outra com contornos negativos para os trabalhadores que não têm emprego. Do ponto de vista do Banco Mundial, este dado é prejudicial ao desenvolvimento das empresas. Este organismo criou mesmo o ranking dos melhores países para fazer negócios. Em 155 nações analisadas, Portugal surge em 42º lugar. Em primeiro lugar está a Nova Zelândia
O que está por detrás disto?

Isto promete: Devedores sem sigilo fiscal em 2006

O Governo vai avançar com o levantamento do sigilo fiscal em duas fases ao longo de 2006 serão abrangidos os devedores e condenados por crimes fiscais, e em 2007, ou depois, a generalidade dos contribuintes. O anúncio foi feito ontem pelo ministro de Estado e das Finanças. Teixeira dos Santos - que falava à margem de uma conferência de imprensa destinada a publicitar a concertação das acções inspectivas entre o Fisco e a Segurança Social - admitiu como provável a generalização do levantamento do sigilo fiscal em 2007, havendo, para tal, que ultrapassar dificuldades legais.O ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, anunciou que, graças a um maior afinamento no cruzamento de dados entre os dois ministérios, 1500 empresas serão inspeccionadas até final do ano, com base em indicadores de risco. Na grande maioria, as empresas a fiscalizar pertencem a sectores que envolvem mão-de-obra intensiva e pagam remunerações globais elevadas, como sejam os grandes empreendimentos de construção civil, segurança, trabalho temporário, limpeza, clubes de futebol e estabelecimentos nocturnos de diversão e lazer. Para simplificar a vida aos cidadãos e à própria administração, os dois ministros anunciaram que, dentro em breve, bastará ir a um único balcão, Finanças ou Segurança Social, para iniciar, alterar ou cessar actividade.A partir de 2006, o Governo prevê impor a obrigatoriedade de um Anexo Fiscal nos documentos de prestação de contas das sociedades, destinado à descrição "de forma detalhada", da respectiva situação fiscal e contributiva. Na mesma linha, o Governo prevê estender aos subcontratados o dever de comprovação de inexistência de dívidas ao Estado.Em estudo está também a possibilidade de tornar obrigatória às seguradoras a prestação de informação relativa às remunerações que lhes são comunicadas pelas empresas no âmbito do ramo dos acidentes de trabalho. O Governo quer ainda alterar o regime de responsabilidade subsidiária pelo cumprimento de obrigações fiscais, que impendem sobre administradores e revisores oficiais de contas, tornando-o mais eficaz.

El plátano canario peligra

Depois da notícuia do "El País", fiomos em busca de mais inmformações sobre os parigos para a banana. Através do Canarias7 (www.canarias7.es), obtivemos mais informações:
El plátano canario peligra

El septiembre de 2005 se antoja crucial para el plátano canario. Durante este mes la Unión Europea y los países latinoamericanos se tendrán que poner de acuerdo con respecto a las condiciones del mercado platanero en la zona del viejo continente. La Organización Mundial del Comercio (OMC) les ha marcado un plazo de 10 días para que pongan encima de la mesa una propuesta concensuada. En el caso de que no se produzca, tendrán que ser los árbitros de la Organización los que marquen las pautas a seguir con las condiciones arancelarias que consideren oportunas, y que previsiblemente serán muy inferiores a las exigidas desde el Archipiélago.
La propuesta de la Comisión Europea solicita un arancel de 230 euros por tonelada de plátano importado de países terceros, mientras que los productores de Latinoamérica proponen un arancel único de 75 euros por tonelada.
El futuro del plátano canario pasa por el entendimiento entre ambas partes sin llegar a un segundo arbitraje por parte de la OMC, ya que su intervención supondría un recorte más que significativo de ese arancel. El objetivo primordial de la OMC es velar por el libre mercado mundial, y su resolución definitiva apostará por un arancel mucho más bajo, que además se irá reduciendo progresivamente. Esta tendencia quedó claramente definida en el primer arbitraje de la OMC, en cuyo informe se intuye una propuesta a la baja con respecto al arancel europeo, aunque no se pronunció por ningún tipo de arancel.
Para Leopoldo Cólogan, presidente de la Asociación de Productores de Plátano de la Unión Europea (APDE), los terceros países que quieran introducir su producto en Europa deberían abonar 260 euros por tonelada aunque se conforma con los 230 propuestos por la Comisión. «Menos de esta cantidad significaría que la producción del plátano canario entraría en terreno pantanoso». Los productores comunitarios propusieron hace un mes a la Comisión, en el acuerdo de Madeira, que en el caso de aplicarse este arancel único, Europa debe dar a los productores la ficha financiera que obtuvieron en 2002, es decir, unas ayudas fijas de 62 pesetas por kilo, «pese a lo que pase en el mercado», y el compromiso de mantener el cultivo por lo menos en un 70% de lo que hay actualmente. Además, la Unión Europea debe habilitar fondos complementarios por sí la aplicación del arancel desploma los mercados, y autorizar a los países miembros a ayudar a los productores de plátanos con sus propios presupuestos.
Origen de la OCM
En 1993, Canarias y el resto de productores de plátanos de la UE consiguieron que entrara en vigor una organización común del mercado (OCM) del plátano. Un instrumento creado para proteger la producción interior frente a países terceros que incluyó el establecimiento de aranceles en función de los contingentes que entraran en la UE. Una medida que hizo desenterrar el hacha de guerra a los principales productores latinoamericanos, que recurrieron en las altas instancias judiciales lo que consideraban una normativa ilegal, por ir contra el libre mercado.
Sin acuerdos
A pesar de que las asociaciones de productores europeos han intentado llegar a acuerdos con los productores latinoamericanos, este entendimiento no ha sido posible y ha originado el desmantelamiento de la OCM del plátano, que ha conllevado a que antes de 2006 deba abandonarse el actual sistema de contingentes y licencias, y adoptarse un sistema de sólo aranceles. La clave del nuevo sistema estriba en la determinación del nivel del arancel a aplicar cuando deba abandonarse el actual sistema de contingentes.
Discrepancias en la estrategia a seguir
La situación que vive en estos momentos el sector del plátano de Canarias y su fuerte implicación en el mercado europeo ha levantado polémicas y razonamientos encontrados. Mientras que el Gobierno de Canarias, representado en la figura del consejero de Agricultura y Pesca, Pedro Rodríguez Zaragoza, aboga porque Europa mantenga su estrategia de un arancel único de 230 euros por tonelada y llegar, si fuera necesario, al segundo arbitraje por parte de la Organización Mundial del Comercio (OMC), otros como el eurodiputado del Partido Popular, Fernando Fernández, consideran esta estrategia equivocada y ven necesario negociar con los países latinoamericanos una salida pactada y lograr que retiren de la OMC el conflicto.
Para Rodríguez Zaragoza lo que pone en tela de juicio el primer arbitraje de la OMC es la metodología empleada por la Comisión Europea para establecer el precio interno, ya que no está de acuerdo con el periodo de referencia empleado, de 2000 a 2003, y con la fuente a través de cuyos datos se ha establecido dicha cuantía. Al parecer, Europa solicitó dicha valoración a la FAO, que no quiso explicar de qué fuente había extraído los datos, por lo que no se consideró que el establecimiento del precio interno se hubiera sustentado sobre una base sólida. En este sentido, defendió la rigurosidad de los estudios realizados por el Gobierno de Canarias, en los que se establecía un periodo de referencia más actualizado (hasta 2004) y una fuente para fijar los precios internos basada en referencias de más de 110 países, por lo que aseguró que van a insistir en la validez de su enfoque. «La CE tiene que arreglar sus datos en cuanto a la fuente de información y al periodo de referencia y simplemente adaptarlo», expuso en una línea más optimista, según la cual «quizás no se baje de los 230 euros o incluso se suba». «Si se sigue al pie de la letra las instrucciones, el arancel resultante es más elevado», ya que el estudio canario sí lo hace y justifica una cifra de 259 euros por tonelada. En la misma línea se mueven los productores canarios quienes no ven factible una bajada del arancel de 230 euros por tonelada.
Por su parte, Fernando Fernández cree que «la OMC nunca dará una respuesta favorable a un arancel en torno a los 230 euros, como propone la UE», ya que de entrada, subrayó, no ve con buenos ojos a la propia OCM del plátano, que nació con unos evidentes fines proteccionistas.
Pedro Rodríguez Zaragoza «Quizás no se baje de los 230 euros o incluso se suba»
El consejero de Agricultura y Pesca del Gobierno de Canarias aseguró que si la CE arregla sus datos en cuanto a la fuente de información y el periodo de referencia, y sigue al pie de la letra las instrucciones, el arancel resultante salga más elevado ya que el estudio canario así lo confirma y justifica una cifra de 259 euros por tonelada.
Sin relaciones con el Arbitraje
Dejar la decisión del nivel del arancel a aplicar cuando deba abandonarse el actual sistema de contingentes a un segundo arbitraje por parte de la Organización Mundial del Comercio (OMC) sería perjudicial para los intereses de los productores canarios, en cuanto que las relaciones con los países árbitros -Canadá, Japón y Australia- es nula. Si a esta circunstancia se le añade el interés por parte de la OMC por el libre mercado mundial y las fuertes relaciones entre estos países y EEUU -país de origen de la gran mayoría de multinacionales que se encargan de la comercialización del plátano procedente de terceros países, el futuro arancel será inferior al solicitado por los productores isleños (notícia de 11 de Setembro)
Canarias pidió a a la Comisión Europea aranceles apropiados para el plátano que permitan mantener su cultivo
El presidente de Canarias, Adán Martín, pidió hoy, lunes, a la comisaria europea de Agricultura, Mariann Fischer Boel, aranceles apropiados para la importación de plátano a la UE con el fin de que pueda continuar el sector productor canario.
Martín se reunió con la comisaria para reivindicar que la nueva propuesta que prepara la Comisión Europea (CE) sobre el nuevo régimen de importaciones plataneras garantice la continuidad de la producción tradicional canario.
El presidente, junto con el consejero de Agricultura, Pedro Rodríguez Zaragoza, y el viceconsejero, Alonso Arroyo, presentaron a Fischer Boel estudios actualizados para dejar clara su preocupación por las dificultades que atraviesa el sector agrícola y la necesidad de que se mantenga, explicó Martín en rueda de prensa.
El Gobierno canario opinó que la Comisión es "consciente" de estas peticiones. La Comisión debe presentar una nueva propuesta sobre el nuevo régimen de importaciones de plátano, ya que la actual, que fija un arancel de 230 euros por tonelada ha sido criticada por la Organización Mundial del Comercio (OMC) en un dictamen contrario a la UE y favorable a los países latinoamericanos.
En los últimos días, fuentes comunitarias indicaron que Bruselas podría proponer un arancel de 199 euros por tonelada, pero según los representantes de Canarias, la comisaria ha dicho que esa no es la cifra de la Comisión. Martín se mostró favorable a que el arancel sea de 230 euros por tonelada.
Por otro lado, el consejero canario señaló que en el nuevo proyecto de la Comisión se actualizará el período de referencia para calcular los aranceles que gravan la entrada de plátano latinoamericano, de manera que vaya desde 2002 a 2004.
Tanto el presidente canario como el consejero resaltaron el conocimiento de la comisaria sobre la actual negociación del plátano y Rodríguez Zaragoza señaló que la Comisión "ha hecho los deberes" en referencia a la preparación de la nueva propuesta. El presidente canario valoró que la comisaria esté al corriente de las preocupaciones del sector canario y de iniciativas como el Acuerdo de Madeira, mediante el cual las regiones plataneras de la UE solicitan una reforma del régimen de ayudas y el establecimiento de un nivel de arancel suficiente para garantizar la supervivencia del sector.
Reivindicaciones
Canarias reivindicó, además, que al hablar del trato preferente a los plátanos de los países ACP (Africa, Caribe y Pacífico) se revisen las cuotas teniendo en cuenta los últimos años, para conseguir que sea "equilibrado". La UE debe poner en marcha antes de enero de 2006 el nuevo régimen bananero, conocido como "tariff only" o arancel único y que consiste en suprimir las licencias y cuotas de importación, de forma que la única limitación sea un gravamen en aduana.
Rodríguez Zaragoza dijo que la Comisión no emprenderá una "negociación política", sino que calculará los aranceles con un sistema de diferencial de precios. Bruselas dará a conocer ese proyecto el próximo viernes a los Estados miembros en el Comité 133 -formado por expertos en comercio del Consejo de Ministros de la UE. Si los países latinoamericanos no están de acuerdo podrían reclamar un segundo arbitraje ante la OMC. El presidente expuso a Fischer Boel que el sector platanero canario representa el 35,5% de la producción final agrícola del Archipiélago, con 10.000 hectáreas de cultivo, 420.000 toneladas y 11.500 agricultores. Precisó que en zonas como la isla de La Palma representa el 50% de los empleos y que allí tiene más importancia porque es más difícil la diversificación en otros sectores económicos. El consejero de Agricultura permanecerá en Bruselas hasta mañana, para reunirse con representantes de la dirección general de Comercio de la CE, entre ellos los miembros del equipo del comisario del ramo, Peter Mandelson (notícia de 5 de Setembro)

Vai ser lindo...

As empresas vão ser obrigadas a fornecer informação detalhada sobre a sua situação perante a Segurança Social e o fisco. Os dados serão tornados públicos através de uma espécie de anexo fiscal que todas as sociedades terão de juntar ao Relatório e Contas. A medida insere-se numa lista de acções conjuntas a desenvolver pelos ministérios da Segurança Social e das Finanças que ontem foram comunicadas aos jornalistas, em conferência de imprensa.

Balsemão e BES fizeram as pazes

Segundo o Diário Economico de hoje, Balsemão (Expresso) e o BES fizeram as pazes depois de andarem de costas na sequência de notícias publicadas acerca do escândalo brasileiro do mensalão. Cuidado com estas pazes...
As relações entre o Grupo Impresa e o Grupo Espírito Santo foram reatadas. Balsemão e Salgado almoçaram no Hotel Ritz e resolveram o diferendo. A publicidade do GES volta à Impresa já em Janeiro de 2006. A relação entre o Grupo Espírito Santo (GES) e o grupo de media Impresa foi restabelecida, segundo apurou o Diário Económica junto de uma fonte próxima do processo.A iniciativa da reconciliação terá partido de Ricardo Salgado, presidente da instituição financeira, e tem como principal consequência a reposição da publicidade nos títulos do grupo de media já a partir de Janeiro. Até lá, fica tudo na mesma do ponto de vista comercial, apesar de Balsemão e Salgado terem reatado a relação pessoal que já vinha de trás e ficara comprometida devido à ruptura ocorrida em Julho.

Banana ameaçada?

Do jornal espanhol "El Pais" (www.elpais.es) de ontem retiramos esta notícia:
La Comisión Europea propuso ayer eliminar las cuotas de importación y aplicar un arancel único de 187 euros por cada tonelada de plátano que entre en la Unión desde América Latina. Esta cifra recorta un 20% los 230 euros propuestos por Bruselas el 1 de agosto, rechazados por la Organización Mundial de Comercio (OMC) por reducir ilegalmente el acceso de los productores al mercado europeo, el mayor del mundo.
La iniciativa de la Comisión es un último intento de poner fin a las guerras del plátano que se libran desde que en 1993 la UE armonizó en un régimen comunitario lo que hasta entonces eran atribuciones nacionales. La puesta en práctica de aquel cambio suscitó protestas de los productores latinoamericanos y estadounidenses (en virtud de la nacionalidad de empresas con sede en EE UU como Chiquita), la primera intervención de la OMC y una miniguerra comercial entre Bruselas y Washington. Las aguas se remansaron cuando se pactó en 2001 un cambio escalonado que preveía, hasta final de 2005, un sistema mixto de cuotas y tarifas y, a partir del 1 de enero de 2006, uno de sólo tarifas. Bruselas propuso en enero pasado aplicar a partir de 2006 un régimen de importación sin límites cuantitativos a razón de 230 euros por tonelada. Nueve países latinomericanos (Brasil, Colombia, Costa Rica, Ecuador, Guatemala, Honduras, Nicaragua, Panamá y Venezuela) lo consideraron abusivo. En agosto, la OMC les dio la razón y ahora la Comisión presenta su nueva propuesta, sin cuotas, de 187 euros por tonelada. El nuevo arancel sustituirá al actual de 75 euros por tonelada. La nueva cifra sigue siendo considerada alta por los productores, con los que ahora debe negociar la Comisión. Para los productores domésticos (Francia y España, principalmente, que cubren el 20% de la demanda europea) la cifra de 187 euros por tonelada es muy baja y abre la vía a una invasión de plátanos latinoamericanos, que ahora cubren un 70% del mercado comunitario. El 10% restante procede de los países de África, Caribe y Pacífico, a los que se ofrece exportar a partir de 2006, y sin aranceles, 775.000 toneladas en vez de las actuales 750.000.
Malo para Canarias
Canarias, con 420.000 toneladas anuales, es el principal productor de plátano de la UE, un sector que cuenta en las islas con 12.000 productores y genera 17.000 empleos. El presidente de la Asociación de Productores de Plátanos de Canarias, Manuel Lorenzo, indicó ayer que teme la propuesta de Bruselas se reduzca aún más, informa Juan Manuel Pardellas.Lorenzo se reunió en el Ministerio de Asuntos Exteriores con representantes de España, Francia y Portugal para redactar un documento para defender la producción comunitaria.
Que dirá a Madeira a isto? Se é mau para Canárias para a Madeira não d
eve haver problemas. É sempre assim. A merda está sempre na casa do lado. Depois andamos todos à porrada...

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