Isto está lindo, está, está....

Um total de 10.000 funcionários em todo o mundo vai ser dispensado pela gigante da electrónica japonesa Sony. A empresa revelou hoje que pretende também vender ou fechar onze das suas 65 fábricas até 2007 para fazer face às dificuldades financeiras que atravessa. Segundo um comunicado da Sony, dos 10.000 empregos a cortar, 4.000 dizem respeito a trabalhadores no Japão e 6.000 a trabalhadores no estrangeiro. A Sony pretende ainda reduzir custos no valor de 200 mil milhões de ienes (cerca de 1,4 mil milhões de euros) numa tentativa de revitalizar a sua área de electrónica. A empresa japonesa disse que espera perdas líquidas de 10 mil milhões de ienes (cerca de 73 milhões de euros) no corrente ano fiscal devido à queda dos preços de produtos electrónicos de consumo domésticos. No entanto, o grupo prevê realizar 120 mil milhões de ienes (885 milhões de euros) em venda de activos até ao final do exercício de 2007/2008, durante o qual espera atingir uma margem de exploração de cinco por cento. O novo patrão estrangeiro da Sony, o norte-americano Howard Stringer, apresenta hoje em Tóquio a estratégia do grupo para reconquistar o mercado mundial, no qual está a ser fortemente atacado pela concorrência de outras marcas (Expresso)

Estado pode desistir de cobrar dívidas até 400 euros

O Estado poderá desistir de acções de cobrança de dívidas até 400 euros. A medida foi hoje aprovada em Conselho de Ministros e é uma das três propostas de lei que visam o descongestionamento dos tribunais. Foi também aprovado um decreto que «procede à criação de um regime processual civil especial e de natureza experimental, que será aplicável ás acções declarativas entradas a partir de 1 de Janeiro de 2006». Este novo regime permite ao juiz «prescindir de actos que considere inúteis ou desadequados», desde que tal seja feito «em colaboração com as partes». Um terceiro decreto abre a possibilidade de um determinado processo ser apreciado pelo tribunal da comarca em que reside o exequente. «Com esta medida, adopta-se um princípio de defesa do consumidor, porque o seu processo será apreciado na comarca em que reside», explicou aos jornalistas o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira, acrescentando que esta proposta de lei «permitirá uma redistribuição dos processos pelos tribunais», aliviando, sobretudo, as comarcas que abrangem grandes centros urbanos (Expresso)

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Ora não...

Em vésperas da mega-manifestação anti-guerra, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, rejeita os apelos da população para a retirada das tropas do Iraque, e acusa: «Alguns cidadãos querem que retiremos as nossas tropas, para elas escaparem à violência no Iraque. Estão errados». Após uma reunião no Pentágono sobre o tema terrorismo, o presidente garante que «retirar as tropas norte-americanas tornaria o mundo mais perigoso e os Estados Unidos menos seguros». Bush considera que as hesitações dos Estados Unidos ao longo destes anos fez com que o terrorismo ganhasse mais força e afirma que «os terroristas pensaram que não tínhamos coragem e determinação para nos defendermos. Os terroristas só poderão vencer se perdermos a calma e abandonarmos a nossa missão» (Expresso)