LIBERTAÇÃO

UM ESPAÇO DE LIBERDADE SEM ILUMINADOS E HIPOCRISIAS

terça-feira, setembro 20, 2005

Ela quer arrepender-se...


A top Kate Moss pediu desculpas por consumir cocaína e garantiu que vai abandonar o vício, por escrito, disse nesta segunda o porta-voz da grife Hennes & Mauritz, com a qual ela tem um contrato. A modelo foi flagrada na quinta-feira pelo jornal Daily Mirror usando a droga com o namorado. Kate teve de se desculpar em público para não ter o contrato cancelado e não perder a guarda de sua filha (Veja)

Robbie Williams vidente...


A Terra está prestes a ser invadida por seres extraterrestres, disse o cantor Robbie Williams à emissora Radio 2, da Inglaterra. "Eles estão no nosso caminho. Até 2012, estarão por aqui. Anote isso", afirmou o popstar. Robbie teria recebido o "aviso" em sonhos. "Eu sonho com extraterrestres todos os dias. E são sonhos tão brilhantes e reais que não vejo a hora de dormir", completou (Veja, Brasil)

Mistérios..."vaticanais"

O Vaticano negou hoje ter qualquer informação sobre o paradeiro do general croata Ante Govina, acusado de crimes de guerra pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) para a ex-Jugoslávia, depois da procuradora-geral da instância ter afirmado que ele está refugiado num convento na Croácia, com conhecimento da hierarquia católica.
Em comunicado, publicado pelo gabinete do porta-voz Joaquin Navarro-Valls, o Vaticano adianta que o monsenhor Giovanni Lajolo, secretário para as Relações com os Estados (equivalente ao ministro dos Negócios Estrangeiros), contactou Carla del Ponte para lhe explicar que a Secretaria de Estado “não é um órgão da Santa Sé com poderes para colaborar institucionalmente com os tribunais”.O representante da Cúria solicitou ainda à procuradora “que indique com precisão os indícios com base nos quais ela afirmou que o general Gotovina se refugiou em certos edifícios religiosos na Croácia, a fim de poder entrar em contacto com as autoridades religiosas competentes”.Segundo a mesma nota, todos os esforços efectuados até agora pela Santa Sé sobre esta matéria não tiveram qualquer sucesso e acrescenta que a procuradora não respondeu aos sucessivos pedidos para fornecer mais detalhes sobre o caso.Carla del Ponte, que se encontrou em Julho com o secretário Lajolo, acusou hoje o Vaticano de proteger o general croata, numa entrevista publicada hoje no “Daily Telegraph”. “Tenho informações segundo as quais ele está escondido num mosteiro franciscano e que o Vaticano o está a proteger. Abordei esta questão com o Vaticano e eles recusaram totalmente colaborar connosco”, afirmou.Segundo a procuradora, caso o Vaticano quisesse colaborar com o TPI conseguiria encontrar o fugitivo “em alguns dias” no mosteiro onde ele se esconde.Gotovina, considerado na Croácia como um herói da guerra da independência, foi acusado pelo TPI em 2001 da prática de crimes de guerra cometidos contra os habitantes sérvios no final da guerra servo-croata de 1991-1995. Em Dezembro do ano passado, a União Europeia condicionou o início das negociações de adesão da Croácia à entrega de Gotovina, o último foragido croata, mas essa exigência não foi cumprida por Zagreb e em Março deste ano, os 25 decidiram adiar “sine die” o início do processo de adesão (Publico)

Drama na Austrália

Louise Woodger e Gordon Pratley não vão esquecer tão cedo o passeio na Grande Barreira de Coral de sábado passado. Inseridos num grupo de mergulho, afastaram-se do barco em que seguiam, devido às fortes correntes que se faziam sentir. Resultado: ficaram seis horas à deriva na Grande Barreira de Coral, no Nordeste australiano, com a noite a cair e rodeados por tubarões.Para Pratley, o mais importante foi manter a calma: "Tentávamos apenas cuidar um do outro. Tínhamos esperança de que alguém aparecesse. Primeiro, pensamos que tudo vai correr bem, mas depois fica cada vez mais tarde e não queremos mesmo saber o que pode acontecer, tentamos apenas ficar calmos. Pensámos sempre que iríamos ser resgatados", explicou segunda-feira quando falava aos media australianos. Citado pela Associated Press, Greg Doyle, um polícia de Townsville, explicou que "o casal mencionou que houve uma altura em que um tubarão mostrou algum interesse neles mas, felizmente, nadou para longe sem voltar a aparecer".Segundo o capitão do barco, o casal foi dado como desaparecido depois de uma contagem rotineira para saber se todos os tripulantes estariam a bordo. Verificando que Woodger e Pratley não estavam, o capitão lançou um alerta e começaram as buscas marítimas e aéreas.O comandante da guarda costeira, Richard Bolton, afirmou a uma rádio australiana que o casal estava a mergulhar e que veio à superfície ao fim de três quartos de hora. Nessa altura, Gordon e Louise aperceberam-se de que se tinham afastado do seu barco. Colocaram então os coletes de emergência para ficarem a flutuar.No momento do resgate, o casal estava exausto e sofria de uma ligeira hipotermia. Encontrava-se a dez quilómetros do local onde o barco entrou no recife, isto é, a 90 quilómetros de Townsville, no estado de Queensland.Jon Colless, capitão da guarda costeira, assegurou que a zona onde o casal desapareceu se situa entre dois recifes e a maré alta "causou uma corrente muito maior do que se pensara". Colless disse ainda que os britânicos tiveram "muita sorte graças à chamada rápida, ao facto de ser ainda ser bastante cedo e o capitão do barco de megulho ter acertado rapidamente com o local".Não foi a primeira vez que mergulhadores ficaram para trás. Em 1998, dois turistas americanos, Tom e Eileen Lonergan, desapareceram e ainda hoje não se sabe se se afogaram ou se foram comidos por tubarões. Acidentalmente, o barco de mergulho onde seguiam deixou-os na Grande Barreira de Coral. Devido ao desaparecimento dos Lonergan, foram impostas medidas de segurança muito rígidas às empresas de mergulho australianas.Na conferência de imprensa, Gordon Pratley conseguiu brincar com a situação ao dizer para a sua noiva: "Só me disseste que os tubarões nos rodeavam quando estavámos a ser resgatados." (Publico)

2500 docentes acumulam em duas instituições...

Os casos dos ‘turbo-professores’ que constam na lista de pessoal de cinco universidades encontram-se facilmente no Registo Biográfico de Docentes do Ensino Superior (REBIDES), que pode ser consultado na página do Observatório da Ciência e Ensino Superior (OCES) do Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior.Há um caso de um professor que dá aulas nas universidades Internacional, Lusíada, Lusófona, Moderna de Lisboa e Dinensino de Lisboa. Outro docente universitário está com tempo integral na Universidade Católica, leccionando ainda no Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa com um tempo de 40%, leccionando na Escola Superior de Enfermagem Artur Ravara e na Escola Superior de Enfermagem de S. Vicente de Paulo e Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich (ver lista página II). O universo dos docentes do ensino superior totaliza 33 958, 2500 dos quais dão aulas em duas ou mais instituições. Entre os docentes que estão em dedicação exclusiva existem 124 que surgem neste regime em duas escolas. Os dados dizem respeito a 31 de Dezembro de 2004.200 professores com tempos lectivos superiores a 100%Cerca de quinze professores têm uma soma dos tempos lectivos que atinge os 300%. Ao todo 214 docentes ultrapassam os 100% de tempo lectivo, de acordo com a base de dados sobre o corpo docente disponibilizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Os professores do ensino superior que leccionem indevidamente em mais do que uma instituição podem ser alvo de um processo disciplinar cuja sanção mais forte é o afastamento da sua instituição de origem.Lopes da Silva, presidente do Conselho de Reitores (CRUP) revela que “é o ministério que comunica às universidades as situações de acumulação e a universidade tem que averiguar os casos”. Um processo que já conduziu em alguns casos a “inquéritos disciplinares” (Diário Económico)

Turbo-professores universitários

Cerca de 40 docentes do Ensino Superior dão aulas em quatro instituições, trezentos em três escolas. Mas as acumulações não se ficam por aqui: seis repartem o seu tempo lectivo por cinco escolas. Ainda assim, o recorde do tempo lectivo é batido por um docente que dá aulas em seis instituições, o que, segundo a legislação em vigor (ver próxima página), indicia excessivos tempos lectivos. Este docente dá aulas em regime de tempo integral na Universidade Lusófona, acumula com a categoria de professor associado nas universidades Autónoma, Lusíada e ainda dá aulas na Atlântica e no ISLA - para além de leccionar nos Pupilos do Exército.“Acho que este senhor é uma pessoa com capacidade excepcionais”, sublinha Jorge Carvalhal, presidente da Associação Portuguesa de Ensino Superior Privado (APESP). No seu entender “tudo o que seja acumular em mais que duas instituições é excessivo”. O problema, diz, reside no facto de não existir, “a nível central, qualquer controlo neste domínio - mas apenas o bom senso das instituições - para avaliar se existem acumulações para além do limite razoável”.Não há qualquer sistema legal de controlo de acumulação de serviço docente entre diferentes universidades privadas. Esse ponto do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo nunca chegou a ser regulamentado.Lopes da Silva, presidente do Conselho de Reitores, explica que neste momento é a Direcção - Geral do Ensino Superior que comunica às instituições os casos de acumulações irregulares e cabe aos senados das universidades abrirem processos disciplinares para averiguar a legalidade das situações. O que já aconteceu no passado.Este fenómeno das acumulações acaba por impedir a renovação dos quadros das instituições, barrando a entrada de muitos doutorados no desemprego no meio académico, sublinha Mário de Carvalho, reponsável pelo departamento de ensino superior do Sindicato de Professores do Norte.A lei prevê que os docentes que estejam em dedicação exclusiva em universidades públicas só possam dar aulas em instituições privadas “a título gracioso” e desde que haja “protocolo de colaboração entre as respectivas instituições” .No caso das acumulações entre estabelecimentos de ensino superior público, a legislação prevê que, desde que não estejam em regime de dedicação exclusiva, os docentes possam estar a tempo integral em duas instituições. Algumas destas situações surgem ao abrigo de protocolos assinados entre as duas instituições Há casos de responsáveis por universidades privadas que estão em regime de licença sem vencimento nas universidade públicas onde são professores catedráticos (Diário Económico)

Também tu, Blair?

O Reino Unido deverá ser amanhã declarado em situação de défice excessivo pela Comissão Europeia dado apresentar um saldo orçamental negativo superior a três por cento do produto interno bruto (PIB), noticiou ontem a Reuters citando um relatório da instituição comunitária. De acordo com as regras da União Europeia (UE), todos os Estados-membros estão obrigados a evitar défices excessivos, mas apenas os países do euro que subscreveram o pacto de estabilidade e crescimento (PEC) arriscam sanções financeiras. No final de Agosto, o Governo de Tony Blair informou Bruxelas que o défice orçamental do Reino Unido entre Abril de 2004 e Março de 2005 foi de 3,2 por cento do PIB, ficando pelo segundo ano fiscal consecutivo acima do limite. Sem alteração de políticas, o saldo negativo deverá exceder novamente os três por cento do produto em 2005/2006 e 2006/2007, prevê o executivo comunitário.

E os indianos meu Deus, os indianos...

As importações portuguesas de têxteis indianos estão em crescimento, tendo subido cerca de 10,4%, de 158,9 milhões de euros em 2003 para 175,561 milhões ,no ano passado, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Entre as categorias mais vendidas pelos indianos encontram-se o algodão, fibras sintéticas e tapetes, o que confirma os receios da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP). “A Índia é cada vez mais uma ameaça”, explicou ao DE Paulo Nunes de Almeida, presidente da associação.O responsável considera que, “a médio e longo prazo, [a Índia] pode ameaçar o futuro da indústria têxtil nacional, visto que os indianos estão a apostar em segmentos que serão importantes para os têxteis nacionais no futuro”, explica Paulo Nunes de Almeida. Ou seja, a indústria têxtil indiana caracteriza-se pelo fabrico de artigos de valor acrescentado, que é exactamente o segmento que poderá salvar a indústria têxtil nacional.“O sector indiano é baseado no capital intensivo enquanto o chinês assenta na mão-de-obra intensiva, explica Nunes de Almeida, que refere ainda que o país é forte no fornecimento de fios e telas. “No entanto, ainda não conseguem competir com a China no que diz respeito à confecção”, explica o mesmo responsável, referindo que, pelo contrário, a nível de ‘know-how’ e inteligência a indústria têxtil chinesa é muito forte.Nunes de Almeida refere os têxteis-lar e os técnicos como categorias onde a indústria têxtil chinesa é muito forte. “Nestes segmentos já são uma ameaça agora”, explica o responsável.Têxteis indianos valerão 65 mil milhões em 2010Segundo um estudo da consultora indiana Crisil, o potencial do sector têxtil do país é enorme. A empresa, que realiza estudos estatísticos, estima que, em 2010, os têxteis fabricados na Índia valerão 65 mil milhões de euros, dos quais 36,6 mil milhões serão vendidos no mercado interno, que tem muito peso para o sector.Os números actuais demonstram a tendência de crescimento do sector, que, já demonstra uma progressão de cerca de 14,1% só no primeiro semestre de 2005. O sector é o maior exportador do país e emprega cerca de 35 milhões de pessoas.No entanto, os números mais recentes demonstram que a indústria têxtil indiana ainda tem muito a aprender com os chineses. A sua quota nas exportações globais é de apenas 3% e o total das vendas para fora atinge apenas cerca de 8 mil milhões de euros.Mas a concorrência não é só chinesa. Os indianos têm ainda que contar com os têxteis da Coreia e de Taiwan, bem como com a Turquia, Tailândia e Indonésia, cuja quota no comércio mundial se aproxima rapidamente da que detém a Índia.A falta de informação das empresas, das quais apenas 25% estão informadas acerca da liberalização do comércio mundial é um factor que está a prejudicar o desenvolvimento dos têxteis indianos.Conflitos com a China são só 10% das exportaçõesA China sempre foi identificada como a grande ameaça aos têxteis nacionais, mas em declarações recentes, o ministro chinês do Comércio, Fu Ziying, defendeu que os conflitos entre a União Europeia e os EUA sobre os têxteis chineses correspondem a menos de 10% do conjunto das exportações chineses, em termos de valor. As exportações têxteis chinesas ascendem 100 mil milhões de dólares (81 mil milhões de euros), enquanto que o conflito com os 25 Estados-membro – resolvido através do recente acordo – e com os EUA (ainda por resolver) ascende a oito mil milhões de dólares, explicou Fu. “É certo que vimos surgir fricções comerciais, mas em valor isso não representa senão uma pequena porção”, sublinhou. A situação não é inédita, pois a própria UE e os EUA que são os maiores parceiros comerciais têm vários casos de conflitos, que assumem grande relevância política, mas são insignificantes em termos económicos (Diário Economico)

Portugal com desemprego

É o primeiro aumento do desemprego em seis meses e, por isso, também a primeira subida desde que o Governo socialista tomou posse. E aconteceu precisamente em Agosto, um mês que até costuma trazer boas notícias para o mercado do trabalho. Neste mês, 144 pessoas perderam o seu posto de trabalho em cada um dos dias, o equivalente a mais 4476 desempregados face a Julho. Depois de decréscimos sucessivos desde Fevereiro, o desemprego registou um aumento de 1% em Agosto, de acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Em termos anuais, há mais 15 128 pessoas sem trabalho, num total de 464 888. Porém, o grande acréscimo verificou-se de Dezembro para Janeiro, tendo o número de desempregados subido em 14 595. "Por um lado, esta subida é surpreendente porque o desemprego costuma diminuir nesta altura, devido ao trabalho sazonal. Mas, por outro, não surpreende, porque é o resultado das políticas económicas implementadas, que não fomentam o crescimento. No geral, considero os números preocupantes", afirmou ao DN Ernesto Cartaxo, membro da comissão executiva do conselho nacional da CGTP.Para João Proença, secretário- -geral da UGT, a subida pode ser explicada com "o encerramento de várias empresas no período de férias - o que deverá agravar-se em Setembro -, e com a saída dos jovens das escolas". Por regiões, a Madeira destaca-se pela negativa, com o aumento do desemprego em termos homólogos de 14,6%. No Norte, que é a zona com mais desempregados (213 606), o número de pessoas sem trabalho subiu 7%. O Algarve é a região com um desempenho mais positivo, sendo a única a conseguir uma diminuição do desemprego, quer em relação ao mês anterior, quer comparaticamente com o mês homólogo de 2004. A confirmar a queda de contratação das empresas está o decréscimo no número de ofertas de trabalho, que baixou 1,4% face ao mês anterior e 3,3% em termos homólogos (para 9894 ofertas). De acordo com os dirigentes sindicais contactados pelo DN, a única maneira do Governo inverter a tendência de aumento do desemprego é adoptar políticas que promovam o crescimento económico e apostar na formação e qualificação profissional. Para dinamizar o consumo, defendeu Ernesto Cartaxo, deve aumentar-se o poder de compra. "Há um clima de falta de confiança que retrai o investimento e incentiva a poupança. O consumo privado deverá continuar a cair", frisou João Proença. Os dois sindicalistas chamaram ainda atenção para o facto do IEFP medir apenas o desemprego registado, o que não traduz a totalidade das pessoas sem trabalho. E as perspectivas são desanimadoras. Até ao final do ano é esperado um agravamento do desemprego, a não ser que sejam implementadas medidas imediatamente (Diário de Notícias de Lisboa)

Morreu o caçador de fascistas criminosos

Simon Wiesenthal, o célebre "caçador de nazis" austríaco, morreu hoje, aos 96 anos de idade, em Viena, anunciou a organização não-governamental com o seu nome, num comunicado divulgado na Internet. Simon Wiesenthal ajudou a levar à justiça mais de 1100 criminosos de guerra, afirma o Centro Simon Wiesenthal.Doente há já vários anos, Wiesenthal sobreviveu à passagem por vários campos de concentração após a anexação da Áustria pela Alemanha nazi."Simon Wiesenthal era a consciência do Holocausto", afirmou o Rabi Marvin Hier, fundador da organização Wiesenthal."Quando o Holocausto acabou em 1945 e o mundo inteiro regressou a casa para esquecer, só ele ficou para trás para se lembrar. Ele não se esqueceu. Tornou-se no representante permanente das vítimas, determinado a levar perante a justiça aqueles que cometeram os maiores crimes da História", refere uma nota divulgada pelo centro."Não houve nenhuma conferência de imprensa, nenhum Presidente ou primeiro-ministro ou dirigente mundial o nomeou para tal cargo, ele simplesmente o assumiu. Era a tarefa que mais ninguém queria desempenhar", adianta."A tarefa era esmagadora. A causa tinha poucos amigos. Os Aliados já estavam concentrados na Guerra Fria, os sobreviventes estavam a tentar reconstruir as suas vidas quebradas e Simon Wiesenthal estava só, assumindo ao mesmo tempo o papel de acusador e de detective", refere o centro (Publico)

Registe-se a eficácia britânica

As forças militares do Reino Unido derrubaram as paredes de uma prisão de Bassorá, no Iraque, para libertar dois soldados detidos pelas forças iraquianas, anunciou hoje o ministério da Defesa britânico. De acordo com as autoridades locais, durante a opoeração escaparam dezenas de prisioneiros iraquianos. Dois soldados britânicos inicialmente identificados como civis foram detidos ontem em Bassorá sob a acusação de posse de armas e de explosivos, quando efectuavam uma "missão de reconhecimento na cidade", de acordo com o relatório das tropas britânicas enviado aos responsáveis do Ministério do Interior.De acordo com o governador de Bassorá, Mohammed al-Waili, a operação para libertar os militares, que terá sido levada a cabo com recurso a "vários tanques e helicópteros", constituiu "uma agressão".O Ministério da Defesa do Reino Unido afirma, por seu lado, que não foram utilizados "vários tanques" mas "apenas um" e garante que não foi disparado um único tiro.Para agravar a situação, o Ministério do Interior iraquiano afirma que dezenas de prisioneiros iraquianos fugiram da prisão, aproveitando-se da situação.

Europa continua a mandar...

A União Europeia (UE) decidiu formalmente conceder três anos a Portugal, até 2008, para a correcção da situação de défice excessivo.A decisão, tomada sem discussão pelos ministros da Agricultura dos 25, formaliza o acordo político alcançado pelos ministros das Finanças reunidos a 10 de Setembro em Manchester.Portugal compromete-se, nos próximos três anos, a reduzir o défice orçamental para um valor abaixo do limite de três por cento do Produto Interno Bruto imposto pela UE.A partir de hoje, Bruxelas concede a Portugal seis meses para "tomar medidas concretas" no sentido de assegurar a redução do défice.O Governo português, que se encontra em funções há seis meses, já tomou algumas medidas nesse sentido, nomeadamente o aumento da taxa de IVA, de 19 para 21 por cento, e espera-se que sejam tomadas outras na fase de apresentação do projecto de orçamento para 2006.O documento hoje aprovado tem por base o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) 2005-2009 actualizado, apresentado por Lisboa no início de Junho.O cenário macroeconómico subjacente ao PEC prevê um défice orçamental de 2,8 por cento dentro de três anos, em 2008. Até lá, o défice vai manter-se acima do limite de três por cento do PIB, mas com uma tendência descendente. Segundo o PEC, em 2006 o défice deverá ser de 4,8 por cento e em 2007 de 3,9 por cento da riqueza produzida em Portugal. Para 2005, a previsão aponta para 6,2 por cento, depois das medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, que incluem o aumento dos impostos.Para a dívida pública em percentagem do PIB (Produto Interno Bruto), o Governo prevê uma trajectória ascendente até 2007, quando deverá atingir 67,8 por cento. Em 2008, a dívida deverá ficar em 66,8 por cento para voltar a cair, para 64,5 por cento, em 2009, mesmo assim acima do limite de 60 por cento aconselhado pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento que liga os países da Zona Euro.Na reunião de Manchester, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, desvalorizou as dúvidas formuladas por alguns responsáveis europeus quanto à possibilidade de a taxa de crescimento económico subjacente à estratégia portuguesa não se concretizar.Na altura, o ministro garantiu que se o cenário macroeconómico não se confirmar, serão tomadas "medidas correctivas", sem recurso a medidas extraordinárias.

Madeira - excelente site

Se quer saber algo mais sobre a Madeira vá a http://ilhadamadeira.weblog.com.pt. Voce já sabe que nós ajudamos e não enganamos. Não se arrependerá. E sem publicidade...

Em 2006: telemóveis a bordo dos A321 da TAP

No final do próximo ano, os passageiros da TAP que viagem na Europa a bordo de qualquer dos três Airbus 321 ao serviço da companhia «terão possibilidade de efectuar ou receber chamadas de voz, mensagens SMS e e-mails». A nova tecnologia, a testar durante três meses, estará disponível para «telemóveis GSM ou outros aparelhos dotados de GPRS, como o BlackBerry e outros compatíveis», explicou hoje a transportadora aérea nacional. A introdução de telemóveis a bordo de aeronaves da TAP, como noticiou o EXPRESSO na última edição, é da responsabilidade da OnAir, uma empresa constituída em Fevereiro deste ano em parceria com a Airbus, a Siemens e o maior fornecedor mundial de aplicações informáticas e de infra-estruturas de comunicação TI direccionadas para o transporte aéreo, SITA Inc. Segundo o comunicado hoje divulgado pela TAP, a parceria «tem como finalidade trazer o mundo das comunicações pessoais para dentro da cabina do avião», dando, assim, resposta «às necessidades dos passageiros, tanto em termos de comunicações de voz como de transmissão de dados», acrescenta a transportadora. Para o administrador-delegado da TAP, Fernando Pinto, «a parceria estabelecida com a OnAir proporcionará vantagens acrescidas aos clientes durante o tempo que voam connosco. Acreditamos que os nossos passageiros dos voos intra-europeus acolherão esta nova facilidade com grande satisfação». Uma mais-valia que, para o responsável da OnAir, George Cooper, é um sinal de que «a TAP está a investir no futuro».
Sobre a escolha da companhia portuguesa para a realização da experiência, Cooper limita-se a dizer: «Trata-se de uma parceria ideal.» O responsável explica, ainda assim, que «os estudos conduzidos indicam que a primeira escolha dos clientes das linhas aéreas, em termos de comunicações a bordo, recai sobre os seus telemóveis, especialmente nos voos de curto e médio curso». No entanto, não está excluída a hipótese de, a médio prazo, disponibilizar a futura tecnologia nos voos de longo curso e em mais aparelhos da norte-americana Boeing. Neste segmento, a OnAir tem já serviços a bordo de voos de longo curso em transportadoras como a Asiana Airlines, a Cathay Pacific, a Emirates, a EVA Airways, a Ibéria, a KLM, a Malaysian Airlines, a Northwest Airlines, a Pakistan International Airlines, a Qantas e a Virgin Atlantic. Segundo estimativas da OnAir, «o mercado-alvo para utilização de telemóveis a bordo ascenderá, em 2009, a mais de 700 milhões de passageiros, com o valor das comunicações por voz na ordem de 1,6 mil milhões de dólares e de 400 milhões para as comunicações de dados», lê-se no comunicado (Expresso online)

Sismos: informe-se

A proposito da crise sismica nos Açores propomos que se informe sobre esta matéria:

http://sismo1.uevora.pt/jborges/tese/cap1.pdf
http://sismo1.uevora.pt/jborges/tese/cap2.pdf
http://sismo1.uevora.pt/jborges/tese/cap3.pdf
http://sismo1.uevora.pt/jborges/tese/cap4.pdf
http://sismo1.uevora.pt/jborges/tese/cap5.pdf
http://sismo1.uevora.pt/jborges/tese/cap6.pdf
http://sismo1.uevora.pt/jborges/tese/cap7.pdf

Os textos estão em PDF e fazem parte de uma tese universitária. Interessantes

Alerta nos Açores III

Nos últimos dias têm surgido, nos Açores, sinais preocupantes de actividade sismovulcânica.
Por esta razão e à semelhança das páginas internet que manteve quando da
tragédia da Ribeira Quente, na ilha de São Miguel, em 1997 e mais recentemente quando do sismo de 9 de Julho de 1998 nas ilhas do Grupo Central do Arquipélago, a VirtualAzores decidiu desenvolver mais esta página Internet, que acompanhará de perto o evoluir desta nova crise.
Não pretendemos sobrepor-nos à Comunicação Social do Arquipélago. Queremos tão somente ser um veículo complementar de informação, disponível on-line 24 sobre 24 horas, em especial para a nossa Diáspora, utilizando para este efeito as novas tecnologias de informação, nomeadamente a Internet. Contamos com a preciosa colaboração dos
Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores e divulgaremos de imediato todos os comunicados que forem divulgados por aquela entidade sobre o assunto. Faremos também eco de todas as notícias que, no entretanto, forem divulgadas pelos vários Órgãos de Comunicação escrita e falada dos Açores, transcrevendo, tanto quanto possível de forma atempada, todas as notícias que forem surgindo (in http://www.virtualazores.com/crise99/)

Escala Mercalli: o que é?

Escala Mercalli A escala de Richter não permite avaliar a intensidade sísmica em um local determinado e em particular em zonas urbanas. Para tal, utilizam-se escalas de intensidade, tais como a escala de Mercalli , criada em 1902 pelo sismólogo italiano Giusseppe Mercalli. Essa escala, ao contrário da escala de Richter não se baseia em registros sismográficos e sim nos efeitos ou danos produzidos nas estruturas e percebido pelas pessoas nas imediações do abalo. Para um mesmo sismo, a intensidade pode ser diferente em diversas localidades reportadas.
A escala de Mercalli tem uma importância apenas qualitativa e não deve ser interpretada em termos absolutos, uma vez que depende de observação humana. Por exemplo, um sismo com 8 na escala de Richter num deserto inabitado é classificado como 1 na escala de Mercalli, enquanto que um sismo de menor magnitude sísmica, por exemplo 5, numa zona onde as construções são débeis e pouco preparadas para resistir a terramotos pode causar efeitos devastadores e ser classificado com intensidade IX.
Escala Mercalli e os efeitos percebidos
1 Nenhum movimento é percebido
2 Algumas pessoas podem sentir o movimento se elas estão em repouso e/ou em andares elevados de edifícios
3 Diversas pessoas sentem um movimento leve no interior de prédios. Os objetos suspensos se mexem. No exterior, no entanto, nada se sente
4 No interior de prédios, a maior parte das pessoas sentem o movimento. Os objetos suspensos se mexem, e também as janelas, pratos, armação de portas
5 A maior parte das pessoas sente o movimento. As pessoas adormecidas se acordam. As portas fazem barulho, os pratos se quebram, os quadros se mexem, os objetos pequenos se deslocam, as árvores oscilam, os líquidos podem transbordar de recipientes abertos
6 Todo mundo sente o terremoto. As pessoas caminham com dificuldade, os objetos e quadros caem, o revestimento dos muros pode rachar, árvores e os arbustos são sacudidos. Danos leves podem acontecer em imáveis mal construídos, mas nehum dano estrutural
7 As pessoas têm dificuldade de se manter em pé, os condutores sentem seus carros sacudirem, alguns prédios podem desmoronar. Tijolos podem se desprender dos imóveis. Os danos são moderados em prédios bem construídos, mas podem ser importantes no resto
8 Os condutores têm dificuldade em dirigir, casas com fundações fracas tremem, grandes estruturas, como chaminés e prédios podem se torcer e quebrar. Prédios bem construídos sofrem danos leves, contrariamente aos outros, que sofrem severos danos. Os galhos das árvores se quebram, colinas podem ter fissuras se a terra está úmida e o nível d'água nos poços artesianos pode se modificar
9 Todos os prédios sofrem grandes danos. As casas sem alicerces se deslocam. Algumas canalizações subterrânes se quebram, a terra se fissura
10 A maior parte dos prédios e suas fundações são destruídos, assim como algumas pontes. As barragens são significativamente danificadas. A água é desviada de seu leito, largas fissuras aparecem no solo, os trilhos das ferrovias entortam
11 Grande parte das construções desabam, as pontes e as canalizações subterrâneas são destruídas
12 Quase tudo é destruído. O solo ondula. Rochas podem se deslocar

Escala de Richter: o que é?

A escala de Richter foi desenvolvida em 1935 pelos sismólogos Charles Francis Richter e Beno Gutenberg, ambos membros do California Institute of Technology (Caltech), que estudavam sismos no Sul da Califórnia
Princípio
É uma escala logarítmica : a magnitude de Richter corresponde ao logaritmo da medida da amplitude das ondas sísmicas de tipo P e S a 100 km do
epicentro.
A fórmula utilizada é ML = logA - logA0 onde A representa a amplituda máxima medida no sismógrafo e A0 uma amplitude de referência.
Assim, por exemplo, um sismo com magnitude 6 tem uma amplitude 10 vezes maior que um sismo de magnitude 5. Porém, o sismo de magnitude 6 liberta cerca de 31 vezes mais energia que o de magnitude 5.

A graduação
Na prática, a escala é graduada de 1 a 9 mas teoricamente é ilimitada, fala-se assim de uma escala aberta.
1. Sentido apenas por instrumentos científicos.
2. Sentido por algumas pessoas e animais.
3. Sentido por muitas pessoas.
4. Sentido por todas as pessoas.
5. Destrói algumas construções
6. Estruturas balançam e paredes começam a cair.
7. Destrói muitas construções e mata pessoas.
8. Um desastre.
9. Destruição total.
O sismo mais forte jamais registado foi o
Grande Terremoto do Chile e atingiu 9,5 acontecendo no 22 de maio de 1960. Acredita-se que o sismo de 1755 em Lisboa possa ter atingido esse grau também. Do outro lado da escala, a queda de um tijolo de uma altura de 1m tem a magnitude -2.
Magnitude e intensidade
A escala de Richter não permite avaliar a
intensidade sísmica de um sismo num local determinado e em particular em zonas urbanas. Para tal, utilizam-se escalas de intensidade tais como a escala de Mercalli. A magnitude é única para cada sismo, enquanto a intensidade das ondas sísmicas diminui conforme a distância das rochas atravessadas pelas ondas e as linhas de falha (in http://pt.wikipedia.org que recomendamos)

Alerta nos Açores II

As câmaras municipais de Vila Franca do Campo, Ribeira Grande e Povoação, na ilha de São Miguel, accionaram hoje, por precaução, os planos de protecção civil devido ao aumento da actividade sísmica desde o início da tarde naquela ilha dos Açores. De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, Rui Melo, o plano municipal de emergência foi accionado na costa sul de São Miguel às 13h30 locais (14h30 em Lisboa). O autarca explicou que os sismos sentidos no concelho provocaram o desmoronamento de uma casa em ruínas na freguesia de Ponta Garça e o derrube da cruz de uma igreja. No mesmo concelho as aulas foram interrompidas na escola básica integrada e os alunos foram levados para as suas residências.A actividade escolar foi igualmente interrompida nos concelhos de Povoação e Ribeira Grande.No concelho do Povoação, o presidente da câmara municipal, Francisco Álvares, adiantou que decidiu accionar o plano de protecção civil "apenas como medida de precaução", já que não tem registo de danos.O Sistema de Vigilância Sismológica dos Açores adiantou, por sua vez, que desde as 12h10 locais (13h10 em Lisboa) foram registados vários sismos numa faixa da costa sul da ilha, entre Água de Pau e Ponta Garça, e na costa norte, entre Ribeirinha, Maia e Furnas. Alguns destes abalos atingiram os graus IV a V na escala de Mercalli modificada (doze graus), com o epicentro na zona de Fogo-Congro
Dez sismos fracos...
O Sistema de Vigilância Sismológica dos Açores (SIVISA) registou hoje a ocorrência de dez abalos no centro da Ilha de S. Miguel. Não há qualquer notícia sobre danos, apesar de o organismo ter recebido chamadas da população a solicitar informações.De acordo com João Luís Gaspar, do Sivisa, os sismos foram registados a partir das 12h10 locais (13h10 em Lisboa). Desde o início da tarde foram registados vários sismos numa faixa da costa sul da ilha, entre Água de Pau e Ponta Garça, e na costa norte, entre Ribeirinha, Maia e Furnas, indicou João Luís Gaspar. Alguns destes abalos atingiram os graus IV a V na escala de Mercalli modificada (doze graus) (Publico)

Alerta nos Açores I

A Protecção Civil dos Açores colocou hoje, por precaução, as corporações de bombeiros da ilha de São Miguel em alerta laranja, o segundo mais grave, devido à actividade sísmica que se regista na ilha desde o início da tarde.
Segundo o Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), este nível de alerta, num sistema que inclui verde, amarelo, laranja e vermelho, implica um reforço dos quartéis com um mínimo de metade do pessoal.O SRPCBA adiantou ainda que o padrão da actividade deverá manter-se nas próximas horas, sendo possível que venham a ser sentidos mais sismos na maior ilha do arquipélago. Perante essa possibilidade, o organismo recomendou à população entre a Lagoa e Ponta Garça e, na costa norte, entre a Ribeira Grande e Maia, que não permaneça em habitações sem resistência à acção sísmica. Recomenda também que se evite circular em estradas ou caminhos com taludes instáveis.A actividade sísmica na ilha de São Miguel, que provocou apenas pequenas derrocadas, registou um incremento a partir das 12h10 locais (13h10 em Lisboa), com vários sismos sentidos, alguns dos quais de graus V a VI na escala de Mercalli modificada (doze graus).Segundo João Luís Gaspar, do Sistema de Vigilância Sismológica dos Açores, os sismos de hoje são de origem tectónica, tal como tem vindo a ser registado desde 10 Maio, altura em que se desencadeou esta actividade (Publico)

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El futuro de la bananita...

Uma notícia para a Ilha da Madeira
Los países plataneros comunitarios (España, Francia, Portugal y Chipre) pidieron hoy, lunes, cambiar las actuales ayudas por un nuevo sistema, con el fin de asegurar la renta de los productores y adaptarla a retos como el nuevo sistema de importaciones, que la UE negocia con Latinoamérica. Los ministros firmaron un memorándum, dirigido a la Comisión Europea (CE), en el que piden una nueva subvención para el sector platanero, basada en derechos de pago sobre las ayudas percibidas entre 2000 y 2004 y en un "sobre financiero mínimo". Las administraciones y la Asociación de Productores Europeos de Banano (APEB) consideran que las actuales ayudas compensatorias no están adaptadas a la situación del sector, que afronta la competencia de envíos de América Latina y de la zona ACP (Africa, Caribe y Pacífico).
Alertaron de que la supresión de los contingentes arancelarios a partir del 1 de enero de 2006 va a incrementar esa competencia y provocará graves dificultades en los plataneros de la UE.
La ayuda que solicitan los productores europeos se basa en otorgar un derecho de pago a cada productor sobre las subvenciones recibidas entre 2000 y 2004, con el fin de "amortiguar la influencia de campañas anormales". Asimismo, el "sobre financiero mínimo para este sistema sería igual al montante global anual más elevado de las ayudas que se dieron en ese período, cerca de los 300 millones de euros", lo que para Canarias sería de 153 millones. Tendría derecho al total de la ayuda e productor que entregue al menos el 70% de su volumen de referencia, correspondiente a la media de las cantidades que éste ha entregado en el transcurso del plazo entre 2000 y 2004. Esos derechos podrían cederse, en condiciones que cada país determinaría. Según el memorando, esta propuesta se enmarca en la hipótesis de que en las negociaciones que ahora se celebran para aplicar un nuevo arancel desde 2006 -cuando se supriman las cuotas y licencias de importación- haya un gravamen suficientemente alto. Por ahora la Comisión Europea propone un arancel de 187 euros por tonelada, a partir de 2006, pero sus socios latinoamericanos lo rechazan.
La ministra de Agricultura, Elena Espinosa, destacó la necesidad de obtener un arancel suficiente para mantener la producción, caracterizada por estar dirigida por pequeños productores", con una estructura que incrementa los costes de producción.
Espinosa calificó de "realista" la propuesta presentada hoy "ya que contempla medidas de apoyo al sector, pero teniendo en cuenta los parámetros y directrices" de la política real.
El consejero de Canarias, Pedro Rodríguez Zaragoza, manifestó que la explotación platanera tiene "el problema añadido de que no hay cultivo alternativo". Recordó que el memorando de hoy recoge el llamado Acuerdo de Madeira, en favor de una ayuda que garantice la renta de los plataneros de la UE. Además, Rodríguez abogó porque en el nuevo sistema "exista una revisión en los tres primeros años de aplicación y que si no es suficiente el sobre financiero, exista uno complementario que dé lugar a la estabilidad y a que se sigan manteniendo dos cosas: el flujo de plátano en la UE y la renta de los productores". El presidente de la APEB, Leopoldo Cologan calificó de "suicida" entrar en un sistema de arancel único para las importaciones y reivindicó que las rentas percibidas por los agricultores en 2000 se respeten: "si esto no se consigue, debe darse una ayuda complementaria para mantener los ingresos" (
www.canarias7.es)

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