LIBERTAÇÃO

UM ESPAÇO DE LIBERDADE SEM ILUMINADOS E HIPOCRISIAS

quinta-feira, setembro 29, 2005

Queixas madeirenses na CNE

O site da Comissão Nacional de Eleições inclui algumas queixas envolvendo a Madeira, cada vez mais uma região de "excepção" quando se trata de democracia e de liberdade política:
Número de Processo: 19/AL2005
Iniciativa: CDU - Madeira
Assunto: Publicidade comercial - Pedido de esclarecimento sobre o anúncio publicitário da candidatura do PS no jornal "Diário de Notícias/Madeira"
Apreciação plenária: 09.08.2005
Resultado: Nada na lei impede que seja indicada através de anúncio publicitário a realização de conversação on-line ("Chat"), bem como a data, hora e respectivo sítio na Internet. Em contrapartida, todos os elementos restantes que contrapõem o anúncio, relativos a temas e mensagens programáticas vão além do que é permitido nos termos do disposto no nº 2 do artigo 46º da LEOAL).

Número de Processo: 52/AL2005
Iniciativa: PS - Madeira
Assunto: Neutralidade e imparcialidade das entidades públicas - Queixa relativa aos autarcas e candidatos do PPD/PSD aos concelhos de Porto Moniz, Ribeira Brava, Câmara de Lobos, Ponta do Sol, São Vicente, Santa Cruz, Santana e Machico - afixação de cartazes de propaganda eleitoral do PPD/PSD com os brasões dos municípios
Apreciação plenária:
Resultado:

Número de Processo: 48/AL2005
Iniciativa: PS - Madeira
Assunto: Publicidade comercial - Participação contra a JSD / Madeira por violação do artº 46º da Leoal.
Apreciação plenária:
Resultado:

Mercedes vai cortar 5000 empregos na Alemanha

A Mercedes irá anunciar hoje a intenção de reduzir pelo menos cinco mil postos de trabalho na Alemanha, através de um plano de rescisões amigáveis e reformas antecipadas. Este corte representa 4,7 por cento do quadro de pessoal do construtor automóvel, que contava com perto de 106 mil trabalhadores no final de 2004. Estima-se que a redução de pessoal possa custar à Mercedes entre 100 e 250 milhões de euros, mas a poupança anual daí resultante deverá rondar os 200 a 250 milhões de euros. A empresa do grupo DaimlerChrysler pretende voltar rapidamente aos lucros, depois de um mau primeiro semestre, com prejuízos de 942 milhões de euros - o primeiro anúncio de resultados negativos em 13 anos. O cenário dos últimos tempos não tem sido agradável para o construtor de Estugarda: a procura do modelo Classe E, o que mais contribui para os lucros, baixou bastante; a reorganização da unidade de automóveis Smart está a custar 1,2 mil milhões de euros; no primeiro trimestre foi ultrapassado pelo rival, a BMW, no número de veículos ligeiros produzidos; os problemas mecânicos, como a recolha de 1,3 milhões de viaturas, têm contribuído para uma depreciação da imagem da marca; a que se juntam as desvantagens de um euro forte face ao dólar. A soma, claro, tem sido uma redução contínua dos lucros.
A decisão de reduzir pessoal deve-se sobretudo a Dieter Zetsche, o novo chefe da Mercedes-Benz há menos de um mês, que mantém o objectivo do seu antecessor de conseguir uma margem operacional de sete por cento em 2007. Zetsche veio da Chrysler americana e passará a ser o presidente de todo o grupo DaimlerChrysler a 1 de Janeiro próximo, substituindo Juergen Schrempp. Entre 2000 e 2004, eliminou 40 mil postos de trabalho e ajudou a Chrysler a regressar aos lucros nos EUA - no primeiro semestre deste ano, por exemplo, teve 963 milhões de euros de lucro. Anteontem, Zetsche afirmou que "há muito trabalho a fazer" na Mercedes, que são necessárias mudanças estruturais para aumentar a produtividade e que provavelmente as começará antes do fim do ano. O aviso está feito, mas não se prevêem tempos pacíficos. No ano passado, a empresa e os sindicatos assinaram um acordo que previa a redução de custos de trabalho e certas regalias - que significariam uma poupança de 500 milhões de euros anuais - em troca do compromisso de não haver despedimentos nas fábricas alemãs até 2012. O que significa que qualquer corte de pessoal através de negociação implicará grandes indemnizações. Além da Smart, a Mercedes detém também a marca de luxo Maybach.
Depois de uma subida dos lucros entre 2001 e 2003, dos 2951 até aos 3126 milhões de euros, a Mercedes começou a entrar em descalabro financeiro em 2004. No ano passado os lucros caíram para metade (1666 milhões), e no final de Março deste ano passaram a linha vermelha: -954 milhões de euros (Publico)

Riam, caramba

Nas próximas eleições para Presidente daRepublica, não votes em Mário Soares. Porque se ele for eleito, o Sócrates vai alegar que é possível trabalhar até aos 86 anos e a idade de reforma será alterada em conformidade.

COMUNICAÇÃO EXEMPLAR NUMA EMPRESA...

1º EPISÓDIO
De: Presidente
Para: Director
Na próxima segunda-feira, aproximadamente às 20:00 horas, o cometa Halley passará por aqui. Trata-se de um evento que ocorre somente a cada 76 anos.
Assim, peço que os funcionários sejam reunidos no pátio da fábrica, todos usando capacetes de segurança, para que eu possa explicar o fenómeno a eles.
Se estiver chovendo, não poderemos ver o raro espectáculo a olho nu, e todos deverão se dirigir ao refeitório onde será exibido um filme documentário sobre o cometa Halley.

2º EPISÓDIO
De: Director
Para: Gerentes
Por ordem do Presidente, na sexta-feira às 20:00 horas, o cometa Halley vai aparecer sobre a fábrica. Se chover, os funcionários deverão ser reunidos, todos com capacete de segurança, e encaminhados ao refeitório, onde o raro fenómeno aparecerá, o que acontece a cada 76 anos a olho nú.

3º EPISÓDIO
De: Gerentes
Para: Chefe de Produção
A convite do nosso querido Director, o cientista Halley de 76 anos, vai aparecer nú no refeitório da fábrica, usando capacete, pois vai ser apresentado um filme sobre o problema da chuva na segurança. O director levará a demonstração para o pátio da fábrica.

4º EPISÓDIO
De: Chefe de Produção
Para: Supervisor de Turnos
Na sexta-feira às 20:00 horas, o Director, pela primeira vez em 76 anos, vai aparecer nú no refeitório da fábrica, para filmar o Halley, o cientista famoso e sua equipe. Todo mundo deverá estar de capacete, pois vai ser apresentado um show sobre a segurança na chuva. O Director levará a banda para o pátio da fábrica.

5º EPISÓDIO
De: Supervisor de Turnos
Para: Funcionários
Todo mundo nú, sem excepção, deve estar no pátio da fábrica, na próxima sexta-feira, às 20:00 horas, pois o manda-chuva (Presidente) e o Sr. Halley, guitarrista famoso, estarão para mostrar o raro filme "Dançando na Chuva". Todo mundo no refeitório de capacete, o show será lá, o que ocorre a cada 76 anos.

6º EPISÓDIO
Aviso para todos
Na sexta-feira, o chefe da directoria%2%

Portugueses são dos europeus que menos falam línguas estrangeiras

Apenas cerca de um terço dos residentes em Portugal conseguem participar numa conversa numa língua estrangeira, um número que coloca o país na cauda da União Europeia. De acordo com um inquérito a quase trinta mil pessoas, encomendado pela Comissão Europeia, atrás de Portugal (onde 36 por cento dos inquiridos disseram falar outra língua) só estão o Reino Unido (30 por cento) e a Hungria (29 por cento).Os números do Eurobarómetro, determinados a partir de entrevistas decorridas entre 9 de Maio e 14 de Junho deste ano, nivelam contudo Portugal com outros dois países mediterrânicos - Itália e Espanha -, tornando clara a tendência de uma maior diversidade de línguas no Norte da Europa, em contraponto ao Sul.Outro dado evidente é que é nos países pequenos que existem também mais conhecimentos linguísticos. No Luxemburgo, 99 por cento dos inquiridos disse falar outra língua para além da língua natural, acontecendo o mesmo com 93 por cento dos letões e dos malteses, e com 90 por cento dos lituanos.O estudo foi feito com base numa sondagem nos 25 países da União Europeia, mais os próximos Estados-membros (Bulgária e Roménia), e os países candidatos (Croácia e Turquia).Portugueses destacamo castelhanoA tendência geral, comparada com estudos anteriores do Eurobarómetro, mostra que os europeus falam cada vez mais outra língua para além da língua mãe: a média global de todos os países contemplados no trabalho situa-se nos 50 por cento. O inglês mantém a primeira posição entre as línguas estrangeiras faladas pelos cidadãos europeus (a Eslováquia é o único país onde o inglês não é mencionado entre as três línguas estrangeiras), seguido do alemão e do francês, que também são mais falados do que há dois anos. Os inquiridos residentes em Portugal, em 26 por cento dos casos, disseram ter mais conhecidos em inglês. O francês aparece não muito longe (20 por cento). O castelhano surge a seguir (10 por cento). Portugal é, aliás, o único em que a língua espanhola é uma das três línguas mais usadas. Segundo o Eurobarómetro, apenas três por cento dos residentes em Portugal não refere o idioma oficial do país - o português - como língua mãe. No extremo oposto encontra-se o Luxemburgo, onde 14 por cento dos inquiridos responderam que a sua língua mãe não era nenhuma das três oficiais do país (alemão, francês e o dialecto local, o luxemburguês) (Publico)

Grupo do New York Times despede 500 trabalhadores

A empresa que edita o diário norte-americano The New York Times (NYT), entre outros jornais, anunciou esta semana um corte nos seus quadros de pessoal de cerca de 500 trabalhadores, quatro por cento do total. A redução, que inclui a dispensa de 80 elementos das redacções do grupo, foi explicada pelas dificuldades que o sector da imprensa tem sentido. As publicações impressas têm-se deparado nos Estados Unidos com severos problemas financeiros, provocados por custos acrescidos de impressão e pouca publicidade, para além do decréscimo dos números de circulação dos jornais. A New York Times Company, uma das maiores empresas de imprensa dos Estados Unidos, publica, além do prestigiado diário nova-iorquino, o International Herald Tribune, o Boston Globe e outros 15 diários. Os cortes no grupo do New York Times serão feitos em todas as áreas. Os despedimentos vão afectar 250 postos de trabalho nas empresas de Nova Iorque e 160 nas da Nova Inglaterra. As reduções incluem 80 lugares de redacção: 45 no NYT e 35 no jornal The Boston Globe. Num comunicado divulgado terça-feira, o grupo afirmou que planeia começar "a redução do pessoal em Outubro e continuá-la durante os seguintes seis ou nove meses". Segundo a agência Reuters, o grupo, que emprega cerca de 12500 funcionários, afirmou que ainda é cedo para avançar com os custos dos despedimentos.A notícia seguiu-se ao anúncio pela Knight Ridder Inc, a segunda maior editora de jornais dos Estados Unidos, proprietária do Inquirer, de Filadélfia, e do Philadelphia Daily News, de que vai cortar um total de cem empregados nos dois jornais.

A difícil arte de ser sério e de parecer sério

As duas campanhas mais polémicas destas autárquicas envolvem ex-militantes do PSD rejeitados pelo líder social-democrata e que avançaram como independentes. Marques Mendes diz que não os quis como candidatos por causa da forma como estão na política, mas toda a gente pensa que a verdadeira razão tem a ver com os processos judiciais em que ambos estão envolvidos.Os dois garantem que são inocentes e a fama que os persegue, a avaliar pelas sondagens, até nem os prejudica muito. Valentim Loureiro é claramente favorito em Gondomar e Isaltino Morais tem hipóteses reais de reconquistar Oeiras. Seja como for, os socialistas julgam ver aqui a oportunidade de marcar a diferença e conquistar bastiões laranjas. Nos dois concelhos, o PS aposta em garantir a "seriedade" dos candidatos. O socialista Manuel Martins diz que avança "por Gondomar com honra e seriedade" e Emanuel Martins afirma que faz o mesmo por Oeiras com "seriedade e dinamismo". É chão que deu uvas, porque "os estudos de opinião dão altíssimas taxas de popularidade tanto a Valentim como a Isaltino e os eleitores que os apoiam consideram- -nos pessoas muito sérias. Acham que é uma grande cabala que está a ser montada à volta desses candidatos", lembra António Marques Mendes (que não tem nada que ver com o presidente do PSD). Os tribunais vão decidir se algum deles é ou não sério, mas aos olhos dos eleitores eles parecem sê-lo e essa pode bem ser a diferença entre uma vitória e uma derrota.Sobre propaganda pela negativa, Vera Nobre da Costa sustenta que "em Portugal as pessoas não gostam de quem diz mal dos outros e têm tendência a defender quem é acusado". Talvez por isso, a última sondagem da SIC feita em Felgueiras mostra que a candidata fugitiva, mesmo a partir das praias de Ipanema, aparece nas intenções de voto apenas a dois pontos de uma vitória.Marques Mendes diz que há um estudo feito na publicidade comercial que "mostra que os portugueses não gostam de ver uma competição entrar por esse caminho" e acrescenta que "há um sentido moral que está patente na sociedade e que se manifesta ao nível da publicidade política e da publicidade comercial".Contra a seriedade exibida pelo candidato do PS em Gondomar, Valentim garante que "os gondomarenses querem" que ele "continue". Em Oeiras, Isaltino lembra aos munícipes que "a obra tem um rosto", porque há eleitores que mesmo duvidando da seriedade de um candidato preferem votar em quem faça alguma coisa.Nobre da Costa diz que "é absurdo" propagandear "coisas abstractas como seriedade e dinamismo. Porque, mesmo que não sejam, todos os candidatos têm de dizer que são". Para a publicitária, "é o mesmo que um candidato estar a dizer que é preferível ser rico, bonito e ter saúde do que ser pobre, feio e doente" (p. b. - DN de Lisboa)

Ministros estão proibidos de assistir a inaugurações

O calendário eleitoral não trará desvios do Governo em relação ao seu Programa, garantiu ontem José Sócrates, prometendo firmeza e intransigência, incluindo a adopção de medidas impopulares --"o País não nos perdoaria se nós tivéssemos algum cálculo político no lançamento dessas medidas". Além do mais, "o País está cheio dessa experiência, de governos que adiaram essas medidas, porque tinham medo das eleições", mas "nós nunca tivemos medo das eleições", afirmou o líder do PS e primeiro-ministro, no encerramento da Convenção Autárquica do seu partido, em Coimbra.Convencido de que o PS vencerá estas autárquicas - a fasquia foi colocada na obtenção do maior número de votos -, pois o seu partido apresenta-se "com bons candidatos e com boas ideias", o líder do PS promete também dar "instruções a todos os membros do Governo" para não participarem em inaugurações a partir do dia do início oficial da campanha (duas semanas antes das eleições). "Nestas eleições não vamos assistir mais às interferências governamentais, ao carrossel de inaugurações, pretendendo influenciar as eleições locais". E espera, assim, dignificar a política e promover a "isenção do Governo nas eleições locais", ficando claro que "nenhum autarca do PS precisa da ajuda do Governo para ganhar as suas eleições".Sócrates, que falava em Coimbra, ontem, ao fim do dia, no encerramento da Convenção Autárquica do PS, definiu "três prioridades" para o Governo e autarquias, no âmbito das políticas sociais (protecção aos idosos, combate à exclusão social e promoção da educação e da saúde), do urbanismo e do desenvolvimento económico.Este, diz, "é o nosso programa, mas os partidos da oposição, em termos de eleições autárquicas, não apresentam nenhum programa", são "um deserto de ideias". Há, aliás, "quem se apresente com um único programa criticar e dizer mal do Governo" e aproveitando "oportunisticamente aquilo que são as reivindicações corporativas que se opõem às reformas do governo". Mas esse "não é o bom caminho" e quem se limita a dar razão a todas as reivindicações, "acaba de costas voltadas para o eleitorado, que sabe bem que estamos a pôr o interesse geral do país à frente do interesse de qualquer corporação".

Processos de falência atingem todos os sectores

As acções globais de falência de empresas decresceram nos primeiros oito meses do ano, embora tenha aumentado significativamente o número de firmas apresentadas à falência. A indústria transformadora e os distritos mais industrializados (Lisboa, Porto, Aveiro e Braga) foram os mais penalizados, na análise comparativa com o período homólogo de 2004. De acordo com os dados da Coface MOPE , a que o DN teve acesso, houve este ano 1517 empresas (menos 232) envolvidas em acções de falência. Para o balanço global positivo muito contribuiu a diminuição das empresas declaradas à falência. Em Agosto de 2004, mais de um milhar de empresas encontravam-se nessa situação, enquanto este ano esse número se ficou pelas 745. Este decréscimo das firmas declaradas à falência foi transversal a todos os sectores de actividade.Além da indústria transformadora, a crise incidiu especialmente nos sectores do comércio automóvel, a retalho e por grosso. Jaime Lacerda, vice-presidente da Associação Industrial Portuguesa (AIP), entende o impacto das falências na indústria transformadora como um reflexo da desindustrialização do País, iniciada em 2000. A globalização conduziu à procura de novos espaços de laboração (deslocalizações) e também à transferência de investimentos para os países do Leste e do Oriente.O empobrecimento da região norte, que agora foi confirmado com a divulgação das contas regionais feita pelo Instituto Nacional de Estatística, contribuiu também para as dificuldades sentidas pela indústria transformadora, na opinião do dirigente da AIP.O comércio automóvel foi outro dos sectores onde mais se sentiram os processos de falência. A diminuição (35%) das falências declaradas não chegou para anular o forte aumento das empresas apresentadas à falência (uma nos primeiros oito meses de 2004, para 13 no período homólogo deste ano). Também os processos de recuperação de empresas foram agora em número inferior ao de 2004.Neves da Silva, da ANECRA, não se surpreende com os números. A Associação Nacional das Empresas do Comércio e Reparação Automóvel está consciente das dificuldades decorrentes da recessão económica do País e de uma forte fiscalidade que penaliza a aquisição de veículos novos. «As pessoas não têm dinheiro para adquirir carro novo, mas também não têm para o reparar», assinala.Considerando a situação que o sector atravessa muito grave, Neves da Silva defende a necessidade de se produzirem alterações ao nível da fiscalidade, para que a venda de automóveis ganhe competitividade. Com este intuito, a ANECRA tem mantido contactos a nível governamental visando a alteração do Imposto Automóvel, medida que considera essencial para estancar a recessão no sector.Por idêntico diapasão, Florêncio Almeida, da Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Transportes Ligeiros, assinala a necessidade de se proceder a alterações na fiscalidade que recai sobre os táxis. O dirigente da ANTRAL está consciente do elevado número de profissionais que nos últimos meses entregaram as licenças por não terem serviço para suportar a manutenção dos carros. Embora com reservas quanto à base do estudo, Almeida Freire, da Confederação do Comércio Português, afirma que os indicadores do comércio são um sinal preocupante da degradação do tecido empresarial, sobretudo na área do comércio automóvel. Por outro lado, a entrada no mercado dos grandes operadores, nomeadamente cadeias de discount, veio agravar a crise no comércio a retalho e por grosso, na óptica do dirigente da CCP.Mais optimista, Tomás Gomes, director-geral da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas, acredita que a recessão irá estagnar este ano, depois de um decréscimo de 15% na construção de edifícios residenciais que se verifica desde 2002 (DN-Lisboa)

Processos de falência atingem todos os sectores

As acções globais de falência de empresas decresceram nos primeiros oito meses do ano, embora tenha aumentado significativamente o número de firmas apresentadas à falência. A indústria transformadora e os distritos mais industrializados (Lisboa, Porto, Aveiro e Braga) foram os mais penalizados, na análise comparativa com o período homólogo de 2004. De acordo com os dados da Coface MOPE , a que o DN teve acesso, houve este ano 1517 empresas (menos 232) envolvidas em acções de falência. Para o balanço global positivo muito contribuiu a diminuição das empresas declaradas à falência. Em Agosto de 2004, mais de um milhar de empresas encontravam-se nessa situação, enquanto este ano esse número se ficou pelas 745. Este decréscimo das firmas declaradas à falência foi transversal a todos os sectores de actividade.Além da indústria transformadora, a crise incidiu especialmente nos sectores do comércio automóvel, a retalho e por grosso. Jaime Lacerda, vice-presidente da Associação Industrial Portuguesa (AIP), entende o impacto das falências na indústria transformadora como um reflexo da desindustrialização do País, iniciada em 2000. A globalização conduziu à procura de novos espaços de laboração (deslocalizações) e também à transferência de investimentos para os países do Leste e do Oriente.O empobrecimento da região norte, que agora foi confirmado com a divulgação das contas regionais feita pelo Instituto Nacional de Estatística, contribuiu também para as dificuldades sentidas pela indústria transformadora, na opinião do dirigente da AIP.O comércio automóvel foi outro dos sectores onde mais se sentiram os processos de falência. A diminuição (35%) das falências declaradas não chegou para anular o forte aumento das empresas apresentadas à falência (uma nos primeiros oito meses de 2004, para 13 no período homólogo deste ano). Também os processos de recuperação de empresas foram agora em número inferior ao de 2004.Neves da Silva, da ANECRA, não se surpreende com os números. A Associação Nacional das Empresas do Comércio e Reparação Automóvel está consciente das dificuldades decorrentes da recessão económica do País e de uma forte fiscalidade que penaliza a aquisição de veículos novos. «As pessoas não têm dinheiro para adquirir carro novo, mas também não têm para o reparar», assinala.Considerando a situação que o sector atravessa muito grave, Neves da Silva defende a necessidade de se produzirem alterações ao nível da fiscalidade, para que a venda de automóveis ganhe competitividade. Com este intuito, a ANECRA tem mantido contactos a nível governamental visando a alteração do Imposto Automóvel, medida que considera essencial para estancar a recessão no sector.Por idêntico diapasão, Florêncio Almeida, da Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Transportes Ligeiros, assinala a necessidade de se proceder a alterações na fiscalidade que recai sobre os táxis. O dirigente da ANTRAL está consciente do elevado número de profissionais que nos últimos meses entregaram as licenças por não terem serviço para suportar a manutenção dos carros. Embora com reservas quanto à base do estudo, Almeida Freire, da Confederação do Comércio Português, afirma que os indicadores do comércio são um sinal preocupante da degradação do tecido empresarial, sobretudo na área do comércio automóvel. Por outro lado, a entrada no mercado dos grandes operadores, nomeadamente cadeias de discount, veio agravar a crise no comércio a retalho e por grosso, na óptica do dirigente da CCP.Mais optimista, Tomás Gomes, director-geral da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas, acredita que a recessão irá estagnar este ano, depois de um decréscimo de 15% na construção de edifícios residenciais que se verifica desde 2002 (DN-Lisboa)

Rir num país que só faz chorar

Dois alentejanos
Dois alentejanos deitados na mesma cama:
- Ó Compadre, você tá batendo uma punheta?
- Pois tou!
- Mas a picha é minha!
- Ó porra, por isso é que não me vinha!

NO AVIÃO
Dois gays vão de férias para longe. No avião, após várias horas de voo, faz-se noite e um deles diz:- Está-me a apetecer papar-te.O outro responde: - Não sejas parvo, está aqui muita gente.O outro diz: - Não vês que estão todos a dormir?Queres ver?Então, em voz alta, pergunta:- Alguém me dá um cigarro? Ninguém responde. O silêncio é total... Então, começa o forrobódó.Já pela manhã, com o avião a chegar ao destino, surge a hospedeira que vê um velhote todo encolhido, cheio de frio e pergunta-lhe: - Então o senhor está aí cheio de frio e não nos pediuuma manta ? - Eu???... porra !!! Então o outro lá atrás, só por ter pedido um cigarro levou no cú toda a noite!!...
O Acusado
Um homem foi trazido perante o juiz e acusado de necrofilia, por ter feito sexo com um cadáver feminino. Disse-lhe o juiz:
- Em 20 anos de magistratura, nunca ouvi uma coisa tão nojenta e imoral. Dê-me uma única razão para eu não pô-lo na cadeia e jogar fora a chave!. O homem respondeu:
- Vou lhe dar não uma, mas TRÊS boas razões:
1º) Não é da sua conta,
2º) Ela era minha esposa; e.......
3º ) Eu NÃO SABIA que ela estava morta... ELA SEMPRE AGIA ASSIM NA CAMA !!!!!!!!!!
FOI ABSOLVIDO NA HORA !!!

Estava Edite...
Estava a Edite Estrela numa bomba da A2 a caminho do Algarve quando vê começarem a chegar muitas motos.Quando um dos motociclistas lhe passa ao pé, ela pergunta:
- Desculpe, mas aonde vão todas estas motos?
- Vamos para Faro, diz o motociclista Imediatamente a Senhora Dona Edite Estrela, com um sorriso condescendente, diz:
- Lamento, mas o que disse não está correcto.
- Ahn? (que é como quem diz: desculpe não percebi, importa-se de repetir). O senhor é de Lisboa?
- Sou. Porquê?
- Então deveria ter dito "Eu vou a Faro", porque isso implica que vai e volta. Se disser "Eu vou para Faro" isso implica que vai e não volta, o que não é correcto.O motociclista começa então a fazer uma cara de concentração à Edite.
-Não está a perceber o que eu disse? Pergunta ela, muito solícita.
-Não, não! Eu percebi! Estou é a pensar se a mando à merda... ou para a merda...

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