LIBERTAÇÃO

UM ESPAÇO DE LIBERDADE SEM ILUMINADOS E HIPOCRISIAS

terça-feira, setembro 27, 2005

Acusações de CORRUPÇÃO em empresa francesa

Os "bons" exemplos podem vir de fora....

Um antigo presidente de uma filial do grupo de defesa e de electrónica francês Thales afirma no diário Le Monde de ontem que a empresa consagra "um a dois por cento da sua facturação anual à corrupção". O autor destas revelações é Michel Josserand, um antigo quadro que dirigiu a filial Thales Engeneering and Consulting (THEC) antes de ser despedido por corrupção. "É uma prática muito generalizada", diz Josserand, acrescentando: "A Thales Internacional paga as luvas mais importantes. Para as pequenas verbas, da ordem de 50 mil euros, as filiais podem pagar." A facturação de Thales rondou os 10,3 mil milhões de euros em 2004. A Thales opôs um "desmentido formal" a estas declarações e afirma ter apresentado queixa contra o seu autor. O grupo recorda, num comunicado, que Michel Josserand foi despedido da Thales "por ter cometido irregularidades no âmbito de um contrato para o tramway de Nice" e que a empresa apresentou então queixa contra ele. (Publico)

Perdemos tudo...

O acordo alcançado entre a direcção da Volkswagen e os sindicatos alemães levou a que a Autoeuropa de Palmela fosse preterida na construção do novo todo-o-terreno compacto Marrakesh, em favor da fábrica do grupo em Wolfsburgo, Alemanha, anunciou hoje o director Wolfgang Bernhard. A direcção do grupo e os sindicatos alemães chegaram à acordo, nas negociações realizadas segunda-feira à noite, em baixar os custos de produção do Marrakesh na fábrica de Wolfsburg, o que terá sido determinante para a decisão. «Estamos contentes com o entendimento entre a empresa e os sindicatos sobre a redução dos custos de produção em cerca de 850 euros por unidade», disse hoje em comunicado o director da Volkswagen, Wolfgang Bernhard. Em finais de Agosto, o director executivo da Volkswagen, Wolfgang Bernhard, exigiu que os custos de produção previstos para o Marrakesh fossem reduzidos em cerca de mil euros por unidade. Caso contrário, o carro seria fabricado em Palmela, e não em Wolfsburg, como estava inicialmente previsto num acordo feito em finais de 2004 entre a Volkswagen e os representantes dos trabalhadores. Bernhard deu então um prazo até 26 de Setembro, ao conselho de empresa da Volkswagen, órgão em que está representado o Sindicato Alemão dos Metalúrgicos (IG Metall) e a Comissão de Trabalhadores, para negociar um acordo. Em causa estavam cerca de mil postos de trabalho na fábrica-mãe da Volkswagen, em Wolfsburgo, que tem cerca de 50 mil trabalhadores. A decisão sobre o Marrakesh é também considerada pelos observadores um indício importante sobre o destino das várias fábricas da Volkswagen na Alemanha, que empregam, ao todo, 100 mil trabalhadores. Bernhard, que foi contratado já este ano pela Volkswagen, anunciou entretanto que o quarto maior fabricante automóvel do mundo terá de poupar pelo menos mil milhões de euros até 2008, para ser rentável. No caso do Marrakesh, que tem a mesma plataforma mecânica do Golf, a administração pretende adoptar um modelo de produção semelhante ao já utilizado para o Touran. O modelo Touran é fabricado pelos 3700 trabalhadores da 5000 SARL, uma sociedade que pertence à Volkswagen, mas onde os operários ganham cerca de 20 por cento menos do que os que têm contrato com a firma-mãe. Bernhard já tinha conseguido, através de várias medidas de racionalização, reduzir em dois mil euros os custos de produção por unidade do Marrakesh. O novo director executivo considerou, no entanto, os cortes financeiros insuficientes, depois de obter um estudo comparativo em que a produção do futuro SUV em Palmela se revelava cerca de mil euros mais barata do que em Wolfsburg, e obrigou o conselho de empresa a sentar-se de novo à mesa das negociações (Expresso online)

Somos os maiores...

Balança comercial portuguesa regista défice de 7,2 mil milhões de Janeiro a Junho

O défice da balança comercial portuguesa foi de 7,2 mil milhões de euros entre Janeiro a Junho deste ano o que compara com os 7,4 mil milhões de euros registados no período homólogo, ou uma queda de 2,8%, segundo dados da Eurostat.O défice da balança comercial portuguesa foi de 7,2 mil milhões de euros entre Janeiro a Junho deste ano o que compara com os 7,4 mil milhões de euros registados no período homólogo, ou uma queda de 2,8%, segundo dados da Eurostat.Segundo a mesma fonte, em Julho o défice foi de 0,4 mil milhões de euros, o que compara com os 0,5 mil milhões de euros registados no mesmo mês de 2004. Relativamente à Zona Euro registou um excedente de 7,2 mil milhões de euros em Julho, menos do que o excedente no valor de 12,9 mil milhões de euros no período homólogo. As exportações aumentaram em 0,9% e as importações em 4% face ao mês anterior.Quanto à União Europeia, verificou-se um défice de 3,2 mil milhões de euros em Julho de 2005 contra mil milhões de euros de excedente em Julho de 2004. As exportações aumentaram em 0,1% e as importações em 2,8% em Julho face ao mês anterior.Entre Janeiro a Junho, o maior excedente verificou-se na Alemanha com 83,5 mil milhões de euros e o maior défice foi protagonizado pelo Reino Unido no valor de 47,5 mil milhões de euros (Jornal de Negócios)

Só 50% falam uma língua estrangeira

Os húngaros e os britânicos são os povos que menos línguas falam na União Europeia e os luxemburgueses os que apresentam melhores resultados, segundo um estudo sobre o «Os Cidadãos Europeus e as Línguas». Apenas 50 por cento da população europeia diz falar uma língua estrangeira, pouco mais do que os 47 por cento apurados em 2001 num estudo semelhante. Mas é, por outro lado, muito satisfatório observar que oito em cada dez alunos dominam pelo menos uma língua para além da sua. Estes três por cento são, apesar de tudo, resultado dos esforços iniciados em 2002 pela Comissão e pelo Conselho Europeu, no sentido de promover a aprendizagem e o aprofundamento dos conhecimentos linguísticos dos cidadãos da União Europeia. Relativamente às línguas mais faladas na UE, o inglês assume a dianteira como a segunda língua de um terço da população, seguido pelo alemão, pelo francês, pelo russo e pelo espanhol. A UE assegura também a integração das línguas dos novos Estados membros e manifesta-se ciente da protecção de que necessitam as minorias linguísticas. O plano que teve início em 2002 tinha como objectivo que todos os cidadãos aprendam pelo menos duas línguas estrangeiras desde tenra idade. Esta iniciativa foi posteriormente complementada pela criação do Plano de Acção 2004-2006, que ambiciona estender a aprendizagem de uma língua aos restantes cidadãos, melhorara a qualidade do ensino e criar um ambiente europeu favorável às várias línguas.

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