Hipocrisias americanas

Dos americanos já se disse tudo. Mas os exemplos da hipocrisia nao faltam. Vejam mais um:

Pentágono retira comando a general de quatro estrelas por alegada relação extraconjugal com uma civil

Numa decisão inédita, um general de quatro estrelas do Exército norte-americano foi afastado do seu comando por alegadamente estar envolvido numa relação extramatrimonial. O general Kevin P. Barnes, de 55 anos, recebeu ordens para abandonar o seu posto como responsável máximo do Comando de Treino e Doutrina do Exército, em Fort Monroe, na Virginia, e aguardar em casa a conclusão de um inquérito interno à sua conduta.Um porta-voz do Departamento da Defesa confirmou a destituição do general Kevin P. Barnes, sem revelar pormenores sobre as razões que terão estado na origem da decisão. O porta-voz do Pentágono reconheceu a existência de uma investigação a cargo do inspector-geral do departamento da Defesa à conduta do general, que fontes sob anonimato classificaram aos jornais como "inapropriada". Na origem do processo está uma denúncia sobre o alegado envolvimento do general Barnes numa relação extraconjugal com uma civil.O advogado de defesa do general Kevin Barnes, o tenente-coronel David H. Robertson, confirmou o teor da acusação, admitindo igualmente que o arguido mantém um relacionamento fora da esfera do seu casamento. O defensor sublinhou, porém, que, apesar de o comportamento do seu cliente poder ser visto como "impróprio", o general está desde 2004 separado da sua mulher e que a outra pessoa envolvida na relação não faz parte da estrutura militar nem do quadro de pessoal do departamento da Defesa. Aliás, por coincidência, o general acabou por ver o seu divórcio decretado no mesmo dia em que recebeu instruções para deixar o seu posto em Fort Monroe. De acordo com os regulamentos internos do Exército, o relacionamento extraconjugal é classificado como adultério e constitui uma violação do Código da Justiça Militar. No entanto, a punição para a infidelidade raramente passa de uma repreensão escrita, enviada por carta para o domicílio do militar em causa.Nunca na sua história o Exército procedeu à demissão de um oficial com base na alegação de adultério, nem nunca submeteu qualquer dos seus soldados a tribunal marcial - e muito menos um general de quatro estrelas, dos quais existem apenas onze na hierarquia militar norte-americana - com base nesse tipo de alegações.O departamento de Defesa tem sido obrigado a lidar com vários casos de conduta imprópria por parte de altas patentes do Exército. Ainda recentemente dois generais da Força Aérea foram acusados de assédio sexual por subordinados, levando o Pentágono a rever os seus regulamentos relativos à sua "política sexual". Nesse sentido, o caso contra o general Kevin Barnes tem sido encarado como uma espécie de exemplo, numa demonstração de que o Exército pretende tornar-se inflexível na aplicação das suas regras, sem atender às situações concretas ou às patentes envolvidas.Em Fort Monroe, o general Kevin Barnes era responsável pela supervisão dos programas académicos de recrutamento e treino em 33 escolas do Exército. A sua folha de serviços era impecável e continha várias recomendações por acções na guerra do Vietname e pelo comando das forças multinacionais na Bósnia. Depoide 36 anos no Exército, o general Kevin Barnes deveria aposentar-se no próximo mês de Novembro.
Será que o Bill Cliton, para nao falarmos de outros, foram demitidos? Ou as guloseimas são apenas para alguns?...

Portugueses sorriem cada vez menos nas fotografias dos jornais

Uma notícia interessante:
Os portugueses aparecem cada vez menos a sorrir nas fotografias dos jornais diários, o que poderá reflectir a situação que o país atravessa, revela um estudo inédito a nível mundial a ser apresentado em Setembro.
Denominado "A Expressividade do Sorriso - Estudo de caso em jornais portugueses", este trabalho da autoria do psicólogo e professor Armindo Freitas-Magalhães teve início em Dezembro de 2003 e deverá estar concluído apenas no final deste ano. Contudo, o especialista afirma que a partir das mais de cem mil fotografias analisadas em todos os jornais diários foi possível retirar já alguns indicadores importantes, que serão apresentados na 11ª Conferência Europeia da Expressão Facial, que se realiza em Inglaterra de 13 a 16 de Setembro. "A principal conclusão é que entre 2003 e 2005 tem vindo a diminuir a exibição do sorriso nas fotografias dos jornais, o que poderá ter a ver com a situação que o país atravessa e consequente estado de espírito dos portugueses", afirmou. Com o estudo pretendia-se também identificar o tipo de sorriso que mais aprecia nas fotografias, através de uma escala de sorrisos - o largo, o superior e o fechado - e a face neutra. O sorriso largo, quando os lábios deixam ver os dentes, é o que exerce mais influência na percepção psicológica da pessoa. O sorriso superior é aquele em que apenas se mostram os dentes de cima e o sorriso fechado é o que esconde os dentes e que, segundo o psicólogo, é considerado o "sorriso de sedução", por transmitir mais afectividade. A face neutra, ou sem sorriso, é a que menos permite inferir sobre a afectividade da pessoa. Freitas-Magalhães afirmou que nas fotografias publicadas os sorrisos que mais aparecem são o fechado e o superior e algumas vezes também a face neutra. Nestes dois anos, as mais fotografadas foram pessoas entre os 35 e os 50 anos, que exibiam quase sempre o sorriso fechado e superior. Os mais idosos foram os menos fotografados e os menos sorridentes. Em contrapartida, é nas fotografias de crianças que mais se vê o sorriso aberto, "o que vem confirmar dados de estudos anteriores que indicam que quanto mais jovem se é mais frequentemente se sorri e mais espontâneo e verdadeiro é o sorriso". O estudo aponta ainda uma diferença significativa entre os géneros: neste panorama de poucos sorrisos confirma-se mais uma vez que apesar de tudo "as mulheres sorriem mais do que os homens".
Rir de quê? De Soares? Do nariz de Sócrates (já repararam na abóbora?)? De Cavaco? Do Ferreira Torres? Do processo judicial da Casa Pia? Dos incendios florestais? Dos aumentos diarios de combustiveis? Dos salários que não aumentam? Dos merdos dos ministros socialistas que temos? Porra, vamos rir de quê e de quem?

O Humor nunca fez mal a ninguém

O Humor nunca fez mal a ninguém:

MANEIRAS DE DESENCORAJAR OS HOMENS

ELE: Posso pagar-lhe uma bebida ?
ELA: A bem dizer, prefiro que me dê o dinheiro.

ELE: Viva. Não nos encontrámos já uma ou duas vezes ?
ELA: Só pode ter sido uma. Eu nunca cometo o mesmo erro duas vezes.

ELE: Onde é que foi buscar tanta beleza ?
ELA: Devem-me ter dado a sua parte.

ELE: Quer sair comigo no próximo sábado ?
ELA: Lamento. Vou estar com dores de cabeça.

ELE: Essa carinha deve dar a volta a muitas cabeças.
ELA: E essa deve dar a volta a muitos estômagos.

ELE: Vá, não seja tímida. Peça-me para dar uma volta.
ELA: Está bem: vá dar uma volta.

ELE: Acho que eu a podia fazer muito feliz.
ELA: Como ? Vai-se embora ?

ELE: Que me diria se eu lhe pedisse para casar comigo ?
ELA: Nada. Não consigo falar e rir ao mesmo tempo.

ELE: Pode dar-me o seu nome ?
ELA: Porquê ? Não lhe deram já um ?

ELE: Por onde tem andado, que só agora a conheci ?
ELA: A esconder-me de si.

ELE: Não nos encontrámos já num lugar qualquer ?
ELA: Já. É por isso que nunca mais lá fui.

ELE: Esse lugar está vago ?
ELA: Está. E se você se sentar, este também.

ELE: O seu corpo é como um templo.
ELA: Lamento, hoje não há missa.

ELE: Se eu pudesse vê-la nua, morria de felicidade.
ELA: Se eu o visse nu, morria de riso.


ENCAMINHA ESTA MENSAGEM PARA MULHERES QUE
ESTEJAM A PRECISAR DE SE RIR
(e para homens que tenham (MUITO!!!) sentido de humor).

Sai uma anedota para adultos 1

Durante a aula de Boas Maneiras, diz a professora:
- Zézinho, se você estivesse namorando uma moça fina e educada e, durante o jantar, precisasse ir no banheiro, o que diria? Ele responde:
- Segura as pontas aí que eu vou dar uma mijadinha.
- Isso seria uma grosseria, uma completa falta de educação, disse a professora. E você Juquinha, como diria? E ele responde:
- Me desculpa, preciso ir ao banheiro, mas já volto.
- Melhor, mas é desagradável mencionar o banheiro durante as refeições, disse ela. E você, Joãozinho, seria capaz de usar sua inteligência para, ao menos uma vez, mostrar boas maneiras?
- Eu diria "Minha prezada senhorita, peço licença para ausentar-me por um momento, pois vou estender a mão a um grande amigo que pretendo lhe apresentar depois do jantar"...

Coitados dos candidatos...

Os candidatos às eleições autárquicas de 9 de Outubro vão ter apenas direito a dispensa laboral durante o período de campanha eleitoral, ou seja onze dias, ao invés dos 30 concedidos até agora.
O novo prazo consta da alteração à lei eleitoral autárquica publicada em Diário da República.Assim, de acordo com a nova redacção do artigo 8º da lei orgânica 01/2001, “os candidatos efectivos e os candidatos suplentes, no mínimo legal exigível, têm direito a dispensa do exercício das respectivas funções” apenas “durante período da campanha eleitoral”, que no caso das autárquicas é de onze dias.A medida vem repor assim as condições que vigoravam desde 1976, mas que foram alteradas com a entrada em vigor da nova lei eleitoral autárquica, aprovada em 2001, a qual concedia 30 dias de dispensa. Como a legislação não estipulava o máximo de suplentes de uma lista, estima-se que nas últimas autárquicas, em Dezembro de 2002, cerca de meio milhão de trabalhadores tenham beneficiado de dispensa. O código de trabalho aprovado há dois anos previa já limitações a esta dispensa, que alguns empregadores definiram de turismo eleitoral, mas como a lei eleitoral se sobrepõe juridicamente a redução só agora se torna efectiva.
Coitados dos candidatos, coitadinhos...

atencao: Listas francesa e belga colocam 14 companhias aéreas na lista negra

Tome nota desta noticia e do nome das companhias:
A França e a Bélgica divulgaram as listas negras das companhias aéreas que estão proibidas de voar nos seus territórios, contabilizando no total 14 transportadoras interditas. A lista francesa, publicada, no site da Direcção- Geral de Aviação Civil, inclui cinco companhias aéreas de transporte de passageiros, enquanto a belga é composta por oito empresas de carga. O Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), a autoridade aeronáutica nacional, garante que apenas uma destas companhias opera em Portugal -as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) -, mas assegura que, neste caso, a responsabilidade operacional dos voos é da Air Luxor. As restantes transportadoras interditas pela França desde 2001 são a Air Koryo (Coreia do Norte-Abril 2001), a Air Saint Thomas (Estados Unidos-Março 2004); a International Air Services (Libéria-Abril 2004), a Transairways (fretada pela LAM) e a Phuket Airlines (Tailândia-Junho 2005). A lista belga, divulgada no site do Ministério dos Transportes, refere a Africa Lines (República Central Africana), Air Memphis (Egipto), Air Van Airlines (Arménia), Central Air Express (República Democrática do Congo), I.C.T.T.P.W. (Líbia), International Air Tours Ltd. (Nigéria), Johnsons Air Ltd. (Gana), Silverback Cargo Freighters (Ruanda) and South Airlines (Ucrânia). "Esta lista também tem o mérito, esperamos, de orientar o caminho europeu para que tenhamos uma lista negra europeia o mais rápido possível", afirmou ontem Maxime Coffin, director da autoridade aeronáutica francesa. "Acreditamos que a publicação é um aviso para outras companhias que não tem sido suficientemente rigorosas, e lhes mostra que se não tomarem os passos devidos, um dia também poderão ser banidas", acrescentou. Apesar de salientar os méritos da lista, Coffin também reconheceu as suas limitações: "Infelizmente pôr esta ou outra companhia na lista não é suficiente para prevenir os acidentes." Nenhuma das companhias interditas esteve envolvidas nos quatro desastres fatais que mataram em Agosto mais de 330 pessoas. De fora ficaram ainda a companhia privada turca Fly Air, que viu este fim-de-semana um dos seus aviões ser imobilizado durante umas horas num aeroporto de Paris devido ao estado do aparelho, e a companhia turca Onur Air interdita de voar, desde a Primavera, por vários países. A LAM, proibida de voar em França desde Dezembro de 2004, continua a operar em Portugal. "A companhia moçambicana voa no nosso país com um avião da Air Luxor que é a responsável operacional do aparelho. A LAM é apenas a responsável comercial", adiantou ao PÚBLICO Sílvia Andrez, porta-voz do INAC. A assessora adiantou ainda que Portugal faz parte do programa SAFA (Safety Assessments of Foreigner Aircraft), um sistema de segurança europeu, que possui uma lista negra confidencial de aparelhos interditos. "Quando um avião pede autorização para voar em Portugal identifica-se e é conferido se faz parte desta lista", precisou. Sílvia Andrez lembrou que ainda não há critérios uniformes para a criação deste tipo de lista e que, para já, Portugal não vai publicar nenhuma. O assunto tem sido discutido no seio da União Europeia(UE), porque os 25 Estados-membros não se entendem quanto à escolha dos requisitos que deverão servir de base à lista negra europeia. A próxina reunião está agendada para 8 de Setembro. Na passada sexta-feira, a Comissão Europeia disse esperar que a lista esteja pronta dentro de seis meses.

Guerra do Iraque já matou mais jornalistas do que guerra do Vietname

A guerra do Iraque, que começou em Março de 2003, já matou mais jornalistas do que o confronto do Vietname, que se desenrolou durante 20 anos, informou o grupo de defesa dos jornalistas Repórteres sem Fronteiras (RSF). Desde que os militares americanos, em conjunto com os seus aliados, entraram em solo iraquiano no mês de Março de 2003, foram mortos 66 jornalistas e assistentes seus. A última vítima foi o técnico de som da Reuters Waleed Khaled, morto a tiro, num incidente que deixou ferido o operador de câmara que seguia com ele, Haider Kadhem, e que acabou por ser detido pelos militares norte-americanos. Na guerra do Vietname morreram 63 jornalistas, mas num período de 20 anos, de 1955 a 1975, explicou a RSF, associação com sede em Paris, no seu site. No conflito na antiga Jugoslávia, entre 1991 e 1995, 49 jornalistas foram mortos enquanto faziam o seu trabalho, enquanto 57 jornalistas e 20 assistentes foram mortos durante a guerra civil da Argélia, entre 1993 e 1996. A RSF considera o Iraque como o país mais perigoso para os jornalistas, já que além dos 66 jornalistas mortos já foram raptados 22 profissionais do ramo. Apenas um não foi libertado: o italiano Enzo Baldini do Diario della Settimana, a 26 de Agosto de 2004, que foi executado pelos seus sequestradores. Os media têm sido um alvo desde os primeiros dias do conflito, quando o operador de câmara Paul Moran, da rede de televisão australiana ABC, foi morto por um carro bomba no dia 22 de Março de 2003.Dois jornalistas continuam desaparecidos. Frédéric Nérac da ITV News, está desaparecido desde 22 de Março de 2003, e Isam Hadi Muhsin Al-Shumary, da Suedostmedia, desde 15 de Agosto de 2004. O número de repórteres mortos neste conflito pode ainda ser maior, e a lista não inclui tradutores, condutores e outros assistentes dos repórteres que também terão falecido desde o início do conflito. ( do Publico de 31.08.05)

Estudo diz não haver relação entre telemóveis e tumores cerebrais

Usar um telemóvel por um período de dez anos não faz aumentar o risco de tumor no nervo que liga o ouvido ao cérebro, revela um estudo ontem publicado no British Journal of Cancer. Os especialistas são no entanto cautelosos, lembrando não poder excluir um aumento do risco da doença se a utilização for superior a esse tempo."Os resultados revelam que não existem riscos substanciais na primeira década de utilização [do telemóvel]", defendeu Anthony Swerdlow do Instituto de Pesquisa do Cancro, um dos autores da investigação. "A possibilidade de risco a longo prazo permanece desconhecida devido ao facto de esta ser uma tecnologia recente", explicou.A investigação britânica incidiu sobretudo no risco de aumento dos neurinomas do nervo acústico, ou seja, tumores benignos que surgem no nervo que liga o ouvido e o ouvido interno ao cérebro. O nervo situa-se junto ao local onde os telemóveis são encostados e portanto seria um dos primeiros a ser afectado, defenderam os especialistas. A investigação, que incluiu também a análise do risco de outros tumores cerebrais, baseou-se em estudos feitos em Inglaterra, Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia, países pioneiros na introdução destes aparelhos.Estudos independentes realizados anteriormente defendiam que a radiação emitida pelo telefones móveis podia afectar o corpo humano, podendo aquecer o cérebro e causar dores de cabeça e náuseas. Mas até agora nenhuma investigação provou que os aparelhos causassem danos permanentes e a indústria de telemóveis argumenta não existirem provas conclusivas dos efeitos nefastos das radiações electromagnéticas.Cerca de dois mil milhões de pessoas em todo o mundo usam telemóvel.