LIBERTAÇÃO

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quarta-feira, agosto 31, 2005

Estudo diz não haver relação entre telemóveis e tumores cerebrais

Usar um telemóvel por um período de dez anos não faz aumentar o risco de tumor no nervo que liga o ouvido ao cérebro, revela um estudo ontem publicado no British Journal of Cancer. Os especialistas são no entanto cautelosos, lembrando não poder excluir um aumento do risco da doença se a utilização for superior a esse tempo."Os resultados revelam que não existem riscos substanciais na primeira década de utilização [do telemóvel]", defendeu Anthony Swerdlow do Instituto de Pesquisa do Cancro, um dos autores da investigação. "A possibilidade de risco a longo prazo permanece desconhecida devido ao facto de esta ser uma tecnologia recente", explicou.A investigação britânica incidiu sobretudo no risco de aumento dos neurinomas do nervo acústico, ou seja, tumores benignos que surgem no nervo que liga o ouvido e o ouvido interno ao cérebro. O nervo situa-se junto ao local onde os telemóveis são encostados e portanto seria um dos primeiros a ser afectado, defenderam os especialistas. A investigação, que incluiu também a análise do risco de outros tumores cerebrais, baseou-se em estudos feitos em Inglaterra, Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia, países pioneiros na introdução destes aparelhos.Estudos independentes realizados anteriormente defendiam que a radiação emitida pelo telefones móveis podia afectar o corpo humano, podendo aquecer o cérebro e causar dores de cabeça e náuseas. Mas até agora nenhuma investigação provou que os aparelhos causassem danos permanentes e a indústria de telemóveis argumenta não existirem provas conclusivas dos efeitos nefastos das radiações electromagnéticas.Cerca de dois mil milhões de pessoas em todo o mundo usam telemóvel.

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