LIBERTAÇÃO

UM ESPAÇO DE LIBERDADE SEM ILUMINADOS E HIPOCRISIAS

sábado, junho 04, 2005

Começou o assalto dos mamoes socialistas ao poder

So semanário Expresso de hoje, 4 de Junho, transcrevo a noticia por a considerar fundamental para vermos o que estes socialistas da merda andam a fazer:

Nomeações: A dança dos ‘boys’
Em tempo de contenção, as escolhas do Governo deixam furiosos os sindicatos. Que juram vingança
A UMA média de 12 nomeações por dia, o Governo de José Sócrates já chamou para os gabinetes oficiais 459 pessoas. Só para o do primeiro-ministro foram recrutadas, até ontem, 18 secretárias pessoais, 14 adjuntos e 13 assessores. Os sindicatos da Administração Pública dizem que «é uma repetição do passado» e exigem explicações sobre as medidas de contenção que «não atingem todos por igual».
O EXPRESSO fez o levantamento dos 40 dias de «Diários da República» que incluíram as primeiras ondas de nomeações para os gabinetes. O recordista, neste momento, é o próprio primeiro-ministro, que já nomeou 47 colaboradores directos. Os secretários de Estado da Presidência ocupam o segundo lugar, com 38 nomeados, logo seguidos pela Administração Interna (34 nomeações entre os Gabinetes do ministro e dos secretários de Estado), as Finanças (33) e o Ministério da Economia (32).
O PCP - que costumava fazer a recolha estatística das nomeações políticas - ainda não tem o seu trabalho pronto. Os últimos dados remontam ao Governo de Durão Barroso que, segundo o PCP, em dois anos de mandato, nomeou 1.060 funcionários para os Gabinetes ministeriais. Contas feitas pelo EXPRESSO, o primeiro mês de Governo santanista apontava para 600 nomeações, número que o então primeiro-ministro negou, alegando ter designado nesse período apenas 425 pessoas.
Na próxima semana, os três sindicatos da Administração Pública vão iniciar conversações para adoptarem uma resposta comum às medidas decretadas pelo Governo. Mais uma vez, as diferenças entre as três tendências sindicais - a Fesap, ligada à UGT, a Frente Comum, integrada na Intersindical e o STE, afecto aos trabalhadores sociais-democratas - passam para segundo plano em nome da necessidade «de dar uma resposta exemplar», segundo Luísa Ferreira, da Fesap. Bettencourt Picanço, do STE, contesta o facto de «o Governo não nos ter enviado um papel ou sequer marcado um encontro» quando anuncia «medidas extraordinárias para os seus trabalhadores».
Nenhum dos sindicatos contactados fez um levantamento do estado das nomeações do actual Governo. Mas todos afirmam que «os ‘boys’ estão de regresso».
Ministério a ministério
Educação e Ensino Superior
ENTRE os novos inquilinos dos ministérios, Lurdes Rodrigues, da Educação, foi das mais rápidas a substituir os directores-gerais e suas equipas - restando o director-geral dos Recursos Humanos, que, segundo o EXPRESSO apurou, só deverá abandonar funções depois de concluído o concurso de professores. As direcções regionais estão também com caras novas, excepto no Algarve.
O ministro da Ciência e do Ensino Superior, pelo contrário, não mexeu ainda no topo dos serviços que tutela, mas tudo indica que em breve serão afastados os administradores da UMIC, o gestor do POSI, assim como a administração da Agência de Inovação.
Saúde e Segurança Social
Uma vez que a ordem era não pagar indemnizações a ninguém, tudo indicava que as mudanças nos cargos superiores da Administração fossem graduais. Mas não foi assim, pelo menos na Saúde. Correia de Campos beneficiou do facto de estarem quase todos os lugares em fim de mandato ou em gestão e já substituiu quase toda a gente que havia para substituir - tendo optado sobretudo por gente do sector mas socialista e gente do grupo dos administradores hospitalares. Começou pelos directores-gerais, que puseram todos o lugar à disposição - menos o dos Recursos Humanos, militante do PSD, que, mal chegou a nova equipa ministeriável, ficou a saber que o seu lugar ia ser extinto. As administrações das cinco ARS, o novo gestor do Saúde XXI e o presidente do Instituto da Droga foram as nomeações seguintes, tendo Campos tratado, logo depois, dos hospitais SA. O ministro só manteve os gestores dos IPO do Porto e de Coimbra e do Hospital do Barreiro. Também ainda não substituiu o presidente do Instituto de Gestão Financeira, o inspector-geral de Saúde e as Missões das Parcerias e dos SA.
Quanto à Segurança Social, a razia também já é visível. Os presidentes de quase todos os institutos foram já substituídos, tendo-se seguido 16 dos 18 directores dos centros distritais.
Ambiente
Para já, os principais institutos do Ministério do Ambiente não sofrerão qualquer alteração de direcção ou presidência. A dança das cadeiras deverá ocorrer em breve nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), como indica o decreto aprovado em Conselho de Ministros de 30 de Maio, que estabelece que os presidentes das CCDR voltam a ser nomeados pelo Executivo e não pelos conselhos regionais (envolvendo autarquias, regiões de turismo e associações empresariais). Actualmente, quatro das cinco CCDR são dirigidas por homens do PSD. A única excepção é Lisboa e Vale do Tejo.
Agricultura
O ministro Jaime Silva viu a vida facilitada com a demissão apresentada, esta semana, pelo presidente do conselho de administração do IFADAP/INGA, Cabral da Fonseca, que o ministro previa demitir para a semana. Nos próximos dias, ficará esclarecido se os restantes quatro vogais seguem o mesmo caminho. Entretanto, por terem chegado ao fim do mandato ou posto o cargo à disposição, foram substituídos o director-geral da Direcção-Geral de Recursos Florestais (envolvido no processo de Benavente) e os três directores regionais de Agricultura. Também no Gabinete de Planeamento e Política Agro-alimentar e na Docapesca houve três cadeiras a girar.
Justiça
O ministro Alberto Costa já mudou as direcções da maioria dos organismos que tutela. Nos tribunais não tem intervenção, mas nomeou novas caras para a Direcção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ), para a secretaria-geral do Ministério, para os Serviços Sociais e para o Instituto de Gestão Financeira (que já conheceu três presidentes em três anos). A breve prazo, podem também ocorrer mudanças na direcção da Polícia Judiciária, pois os juízes Ataíde das Neves e Agostinho Torres candidataram-se aos tribunais da Relação. Os magistrados dirigem, respectivamente, a Directoria do Porto e a Direcção Central de Combate ao Banditismo.
Economia e Obras Públicas
No Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino procedeu à mudança das administrações portuárias - embora todas tenham terminado os respectivos mandatos -, à excepção da empresa que administra os portos do Douro e Leixões, onde António Oliveira Fonseca foi reconduzido no cargo. Mário Lino designou ainda para presidente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) Carlos Ramos, que já assegurava a vice-presidência do instituto. Para a ANA foi ainda nomeado António Guilhermino Rodrigues.
No Ministério da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, depois de exonerar membros anteriores, deu posse aos novos conselhos directivos do IAPMEI, do ICEP, do ITP (Instituto do Turismo de Portugal), do Inftur (Instituto de Formação Turística), do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) e do PRIME.

Gatunos...

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