LIBERTAÇÃO

UM ESPAÇO DE LIBERDADE SEM ILUMINADOS E HIPOCRISIAS

segunda-feira, setembro 19, 2005

O tabu já se decidiu mas não diz nada

O ex-primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva reiterou hoje que só anunciará a sua decisão sobre uma eventual candidatura às presidenciais depois das autárquicas. Cavaco afirmou que falar no momento actual só iria «aumentar o ruído». Cavaco Silva voltou a garantir que já tomou uma decisão sobre uma eventual candidatura a Belém, mas que só a anunciará depois de 9 de Outubro. «Estamos num processo de eleições autárquicas», recordou, admitindo ter uma certa relutância em falar sobre as eleições presidenciais porque iria contribuir «para afastar as atenções dos graves problemas que o país atravessa». Entre os problemas, o ex-primeiro-ministro salientou «que há 400 mil desempregados, é o que dizem as últimas estatísticas. Que a produção nacional não consegue competir com a produção estrangeira, que Portugal se está a afastar dos níveis desenvolvimento dos outros países». Em Vila de Rei para receber a medalha de ouro do concelho, Cavaco Silva pediu ainda aos portugueses para não se resignarem «a que Portugal adormeça, a que possa estagnar e não consiga resolver os seus problemas. Eu não me resigno que o país se afaste do desenvolvimento dos outros países da Europa», garantiu.
O ex-primeiro-ministro lembrou ainda que a medalha que recebeu hoje lhe foi atribuída em Maio, por uma decisão «unânime da câmara», como reconhecimento do contributo que deu para o desenvolvimento do município quando desempenhou o cargo de chefe do Governo, de 1985 a 1995. Cavaco Silva acrescentou ainda que o que levou a aceitar esta medalha foi a «relação de solidariedade» que tem com o município.

Os militares vao irritar-se...

O Governo proibiu hoje a participação dos militares na manifestação convocada para quarta-feira, em Lisboa, pelas mulheres de dirigentes das associações militares, que foi autorizada pelo governo civil."O direito à participação dos militares nesta manifestação não será autorizado. Os militares incorrem nos procedimentos disciplinares que decorrem da própria condição militar", afirmou o ministro da Defesa, Luís Amado, em conferência de imprensa conjunta com o ministro da Administração Interna, António Costa.Luís Amado adiantou que a decisão do Governo se baseou na opinião dos chefes militares, que consideraram estar em causa "a disciplina e a coesão" nas Forças Armadas com a participação na manifestação de militares em efectividade de funções.O ministro da Defesa disse ainda esperar que as associações de militares tenham "a lucidez de perceber" que, estando "em confronto com o Governo e as chefias militares", terão de "avaliar o peso e o alcance das suas iniciativas" (Publico)

Cinema: quando não vemos a barracada...

Percebem a barracada em pleno filme Troia - um grande filme. Como é que a montagem deixou passar isto?

Parabens Ilha da Madeira

O «internacional» português do Manchester United, Cristiano Ronaldo, foi hoje eleito em Londres o «melhor jovem jogador mundial do ano» numa votação da FIFpro e também do público em geral. Uma honra (mais uma) para Portugal, através do futebol, «conquistada» por um talento que se desenvolveu num dos mais prestigiados clubes portugueses como é o Sporting Clube de Portugal e hoje espalha o perfume do seu futebol pelo mundo através do seu actual clube, o Manchester United, e da Selecção Portuguesa.Cristiano Ronaldo vai receber o seu prémio esta noite durante uma Gala em Londres.Também o avançado inglês do Manchester United, Wayne Rooney, recebe o prémio de «Jogador Jovem», por votação dos futebolistas profissionais.Prémio dedicado ao paiCristiano Ronaldo declarou esta noite, ao receber o prémio, estar muito feliz, por ser o primeiro da sua carreira «e quero dedicá-lo a todas as pessoas que trabalham comigo principalmente ao meu pai, de que nunca me irei esquecer» (A Bola).

Gamanço no Iraque

O ministro das Finanças do Iraque denunciou o desaparecimento de mil milhões de dólares (817 milhões de euros) dos cofres do seu ministério destinados à compra de armamento para equipar as forças de segurança. “É possivelmente um dos maiores roubos da história”, afirmou Ali Allawi, em declarações ao diário britânico “The Independent”, adiantando que o desfalque terá sido feito durante o mandato do Governo provisório, liderado por Iyad Allawi.“Desapareceram grandes quantias em dinheiro. Ficámos com pouco mais do que sobras”, sublinhou o ministro.De acordo com Ali Allawi, os registos existentes no ministério mostram que o dinheiro em falta terá sido gasto na compra de armas à Polónia e ao Paquistão, num esquema destinado a lesar os cofres do Estado iraquiano. Segundo o ministro das Finanças, os contratos foram redigidos de forma a que os fornecedores não tivessem que apresentar garantias ou que não pudessem ser responsabilizados por eventuais falhas, sendo que na maioria dos casos o negócio foi acordado com uma empresa sedeada em Bagdad e não directamente com os fornecedores. Por outro lado, o pagamento foi feito de imediato, sendo debitado numa conta do Ministério das Finanças no Banco Central iraquiano.Entre o equipamento adquirido à Polónia contam-se helicópteros com 28 anos de voo, de fabrico soviético, considerados impróprios para missões, e veículos blindados de fabrico tão deficiente que são facilmente penetráveis pelas metralhadoras AK-47 usadas pelos rebeldes iraquianos, adianta o “The Independent”.

Ainda e sempre a Lua

A agência espacial norte-americana anunciou hoje um projecto para enviar quatro astronautas à Lua, em 2018, a bordo de uma nave que vai ser construída para substituir a actual frota de vaivéns. De acordo com Michael Griffin, administrador da agência, a estadia deverá demorar uma semana, dando aos astronautas “quatro vezes mais tempo” na Lua do que nas missões Apollo."Vamos regressar à Lua em 2018 e alargar a presença humana ao longo do sistema solar e também para lá dele", afirmou o responsável, revelando que o projecto de voltar a colocar o Homem na Lua custará cerca de 104 mil milhões de dólares (85 milhões de euros).Sem entrar em detalhes, Griffin adiantou que o programa agora lançado "permitirá estabelecer uma presença permanente na Lua", preparando os astronautas para missões mais longínquas como a exploração de Marte.A nave que levará os astronautas até à Lua, baptizada de CEV (Crew Exploration Vehicle), deverá estar pronta entre 2012 a 2014, altura em que deverá efectuar as primeiras missões experimentais na órbita terrestre. Como o fim dos vaivéns está previsto para 2010, a agência espacial ficará, no mínimo, dois anos sem formas de enviar astronautas para a Estação Espacial Internacional, mas a partir da entrada em funcionamento do novo veículo a NASA espera conseguir transportar até seis astronautas em cada missão.O regresso das missões à Lua, 46 anos depois da última missão tripulada ao satélite natural da Terra, ocorre numa altura em que a NASA, ainda a recuperar do acidente com o vaivém Columbia, está a reavaliar as suas prioridades

Não acreditem..

Se querem conhecer a riqueza das regiões portuguesas não acreditem nos jornais ou nos políticos. Vao directamente às fontes. Nós ajudamos ajudamos, como sempre:

http://www.ine.pt/prodserv/destaque/2005/d050915-2/d050915-2.pdf

Quem acredita na Coreia do Norte?

A Coreia do Norte e os Estados Unidos comprometeram-se a respeitar mutuamente a soberania dos dois países, reconhecendo o direito à coexistência pacífica, segundo o comunicado conjunto hoje divulgado em Pequim. No documento, assinado no final da quarta ronda de conversações a seis sobre a questão nuclear norte-coreana, Pyongyang promete desistir de todos os programas nucleares e regressar, logo que possível, ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear. O comunicado conjunto não faz referência à utilização civil da energia nuclear por parte da Coreia do Norte, um dos pontos que tinha conduzido ao impasse nas negociações. A quinta série de conversações multilaterais, envolvendo as duas Coreias, a China, os Estados Unidos, o Japão e a Rússia, vai ter lugar no princípio de Novembro (Expresso)

Vergonha: já somos carne para canhão?

Portugal tem o custo laboral por hora de trabalho mais baixo dos antigos 15 membros da União Europeia, cerca de 7,21 euros, de acordo com um estudo do Instituto de Economia de Colónia (Alemanha), hoje divulgado.
O estudo coloca o custo português bastante abaixo do mais próximo, o da Grécia (onde cada trabalhador ganha 10,42 euros por hora) e significativamente abaixo do valor de Espanha, que ronda os 16,59 euros/hora, sendo o terceiro menor dos 15.
A Dinamarca tem os custos mais elevados, 28,14 euros, seguindo-se a Alemanha (27,60 euros) a Noruega (25,73 euros), a Suíça (25,31 euros), a Bélgica (25,01 euros) e a Finlândia (24,88 euros).
A Holanda e a Suécia estão acima dos 23 euros, enquanto a Áustria e o Luxemburgo têm custos laborais por hora trabalhada de cerca de 21,50 euros.
No resto da tabela surgem a França (20,74 euros), o Reino Unido (19,89 euros), a Irlanda (18,76 euros) e a Itália (17,24 euros).
O estudo coloca todos os novos membros da UE com custos laborais por hora abaixo do valor português, sendo que na Hungria o custo é de 4,53 euros, na República Checa é de 4,49 euros e na Eslováquia e Polónia é de apenas quatro euros.
Os dados confirmam as razões da tendência de deslocalização das empresas para os novos membros da UE onde o custo laboral pode chegar a ser seis ou sete vezes mais reduzido que nos países mais ricos da organização (Expresso).

CounterData.com

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