Mercedes vai cortar 5000 empregos na Alemanha

A decisão de reduzir pessoal deve-se sobretudo a Dieter Zetsche, o novo chefe da Mercedes-Benz há menos de um mês, que mantém o objectivo do seu antecessor de conseguir uma margem operacional de sete por cento em 2007. Zetsche veio da Chrysler americana e passará a ser o presidente de todo o grupo DaimlerChrysler a 1 de Janeiro próximo, substituindo Juergen Schrempp. Entre 2000 e 2004, eliminou 40 mil postos de trabalho e ajudou a Chrysler a regressar aos lucros nos EUA - no primeiro semestre deste ano, por exemplo, teve 963 milhões de euros de lucro. Anteontem, Zetsche afirmou que "há muito trabalho a fazer" na Mercedes, que são necessárias mudanças estruturais para aumentar a produtividade e que provavelmente as começará antes do fim do ano. O aviso está feito, mas não se prevêem tempos pacíficos. No ano passado, a empresa e os sindicatos assinaram um acordo que previa a redução de custos de trabalho e certas regalias - que significariam uma poupança de 500 milhões de euros anuais - em troca do compromisso de não haver despedimentos nas fábricas alemãs até 2012. O que significa que qualquer corte de pessoal através de negociação implicará grandes indemnizações. Além da Smart, a Mercedes detém também a marca de luxo Maybach.
Depois de uma subida dos lucros entre 2001 e 2003, dos 2951 até aos 3126 milhões de euros, a Mercedes começou a entrar em descalabro financeiro em 2004. No ano passado os lucros caíram para metade (1666 milhões), e no final de Março deste ano passaram a linha vermelha: -954 milhões de euros (Publico)
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