LIBERTAÇÃO

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quarta-feira, outubro 19, 2005

Cardeal argentino desistiu a favor de Ratzinger

O diário de um cardeal "mistério" revelou que a eleição de Bento XVI, considerada rápida devido a uma grande coesão, foi mais disputada do que se sabia. Segundo a revista Limes, o cardeal Ratzinger só foi eleito após a desistência de Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires. As notas secretas mostram que, ao terceiro escrutínio, o argentino obteve 40 votos contra 72 de Ratzinger, insuficientes para ser eleito (eram precisos 77 votos dois terços mais um). Com o objectivo de evitar a eleição de um latino-americano, o cardeal Trujillo, da Colômbia, convenceu os cardeais latino-americanos de que não havia alternativa a Ratzinger. Segundo o diário, a surpresa foi a adesão ao cardeal Bergoglio, um jesuíta com posições tolerantes em temas como a ética sexual, embora muito rígido em questões de doutrina. Segundo a revista, o cardeal Martini, com a ajuda do cardeal Saraiva Martins, conseguiu fazer convergir para Ratzinger os votos da oposição. Se hoje Bergoglio fosse Papa muita coisa seria diferente. "A visão do mundo e da Igreja seria diversa. Haveria mais atenção aos problemas da Igreja na América Latina, onde a população católica perde terreno para seitas, e maior preocupação com os pobres. Mas mais dificuldades no domínio da política internacional", disse ao DN fonte próxima dos cardeais. "Mas não estou muito certo de que as revelações sejam autênticas. Obviamente a eleição não foi totalmente a favor de Ratzinger".

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