Pequim aconselha habitantes a ficar em casa por causa da poluição

A boa notícia é que o aumento da poluição está a ser menor do que o da economia. Desde 1996, a China tem tido taxas anuais de crescimento entre 7 a 10 por cento. Mas a emissão de poluentes para a atmosfera subiu a um ritmo menor ou até desceu nalguns casos.
Pequim lançou, em 1998, um programa de medidas progressivas para reduzir a poluição. Está a conseguir resultados - a concentração média de dióxido de enxofre já é quase aceitável - mas tem ainda muito a fazer. O consumo de carvão não está a baixar. E a frota automóvel sobe em flecha. Havia 500 mil veículos em 1990, saltaram para dois milhões em 2003 e poderão ser 3,5 milhões em 2008, ano dos Jogos Olímpicos.Mais carros significam mais poluição por partículas e por óxidos de azoto. Este último composto está na base da formação, em dias de muito sol e calor, do ozono - um gás necessário na estratosfera, para proteger a Terra dos raios ultra-violeta, mas nocivo ao nível do solo, pois provoca problemas respiratórios. Uma investigação publicada na revista Nature no princípio de Setembro mostra claramente, através de imagens do satélite Envisat, uma grande concentração de óxidos de azoto sobre Pequim e o Nordeste da China. É a maior mancha deste poluente no mundo, segundo o artigo.
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