LIBERTAÇÃO

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quarta-feira, outubro 26, 2005

Londres muda regras da reforma da função pública

Os sindicatos britânicos anunciaram ontem que o Governo acordou em manter a idade de reforma nos 60 anos para os trabalhadores da função pública, mas os contratados a partir de 2006 deverão trabalhar até aos 65 anos. O acordo prevê possibilidade de trabalhar mais tempo para quem assim o desejar.
Treze sindicatos representando três milhões de assalariados da saúde, administração, educação, protecção contra os incêndios e de outros serviços tinham ameaçado fazer greve se o Governo decidisse aumentar para 65 anos a idade de reforma. Para os contratados a partir do próximo ano, a idade de reforma será de 65 anos. O acordo prevê ainda que estes trabalhadores poderão reformar-se aos 60 anos com uma reforma completa se aumentarem as respectivas contribuições.
"Os trabalhadores do sector público terão sempre a possibilidade de reformar-se aos 60 anos se o desejarem", congratulou-se o secretário-geral do Trade Union Congress (TUC), a confederação sindical do país. "Conseguimos convencer o Governo da necessidade de reconsiderar a questão", disse Bredan Barber, falando de total mudança do executivo neste dossier.
"O aumento da longevidade, que é uma boa notícia, implica que se adaptem as reformas. Verificou-se no sector privado e está agora a verificar-se no sector público com o acordo de hoje", declarou o ministro do Comércio e da Indústria britânico, Alan Johnson.
O projecto de mudança da idade legal da reforma de 60 para 65 anos para os assalariados da função pública tinha levado dezenas de milhar de funcionários a manifestar-se em Fevereiro contra a iniciativa, incitando o Governo a congelar a reforma até depois da eleições legislativas

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