LIBERTAÇÃO

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quarta-feira, outubro 26, 2005

Governo inglês quer mais poderes para os professores

O Governo inglês defende que os professores precisam de ter mais direitos para lidar com estudantes indisciplinados e poder castigá-los adequadamente.
A responsável pela Educação do Governo de Tony Blair, Ruth Kelly, anunciou que os directores das escolas poderão ter mais poderes para aplicar ordens legais contra os pais que não colaboram com o estabelecimento de ensino. Ruth Kelly explicou que estas propostas não se resumem a novas regras, mas que podem repor o respeito dentro das salas de aulas e dar aos professores novas responsabilidades.
Steve Sinnott, o secretário-geral da União Nacional dos Professores da Inglaterra, diz estar "satisfeito com a decisão do Governo" e defende que os pais devem tomar consciência das suas responsabilidades.Também a associação de directores de escolas secundárias vê esta medida com bons olhos: "Vai ajudar os professores a interromper um ciclo que muitos conhecem por uma frase: "Não me pode fazer nada, professor!"", descreve John Dunford, secretário-geral da associação.
As novas medidas vão ser acompanhadas de recomendações por entidades escolhidas pelo Governo para sugerir medidas de maneira a melhorar o comportamento nas escolas. A falta destes direitos tem dificultado a vida dos professores que, muitas vezes, têm sido relutantes em tomar atitudes face aos seus alunos. A maior parte das vezes, os professores evitam repreender os alunos, temendo ser processados legalmente, escreve a Reuters.
A Inglaterra já viveu vários episódios de violência nas salas de aulas. Um dos mais recentes aconteceu ontem, numa escola de Sheffield. Shanni Naylor foi esfaqueada dentro do estabelecimento de ensino por um colega e precisou de ser suturada com 30 pontos, contou a avó à imprensa. Noutra escola, uma menina de 12 anos foi agredida dentro da sala de aula por outra colega.

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