Ex-candidato ao Nobel será executado em Dezembro
Dia 13 de Dezembro: um juiz de Los Angeles confirmou ser esta a data fixada para a execução de um homem que espera há longos anos no "corredor da morte" a consumação da pena a que foi condenado em 1981. O que dá notoriedade ao facto é que esta é uma das causas célebres da justiça norte-americana e uma das bandeiras dos movimentos contra a pena de morte.
Antigo fundador de um dos muitos gangs de rua de Los Angeles, os Crips, Stanley Williams, de alcunha "Tookie", foi condenado à morte em 1981, considerado culpado do assassínio de quatro pessoas, dois anos antes.
Williams sempre negou a autoria do crime múltiplo. Preso na penitenciária de San Quentin, mudou completamente de estilo de vida e de pensamento, escrevendo livros educativos para crianças e cartas abertas aos jovens e tornando-se militante pela não-violência.
"Assinei a ordem de execução", confirmou esta semana o juiz William Pounders, durante uma sessão num tribunal de Los Angeles e na presença de dezenas de adversários da pena de morte. Todos os apelos interpostos pelos advogados do antigo chefe de gang - alegando entre outros pontos que ele foi vítima de "justiça racista" - foram sucessivamente rejeitados. O último passo foi dado no dia 11 de Outubro, quando o Supremo Tribunal recusou apreciar o caso de Williams.
A vida de "Tookie", de 51 anos, encontra-se agora nas mãos do governador da Califórnia, o ex-actor Arnold Schwarzenegger, que tem o poder de conceder clemência a um condenado à morte e de lhe comutar a pena em prisão perpétua.
O primeiro passo neste sentido deve ser dado pelos advogados de Williams, que têm até ao dia 8 de Novembro para apresentar um pedido de clemência. O facto é que desde 1967 nenhum condenado à morte beneficiou do perdão do governador do Estado.
Williams tinha 16 anos quando fundou os Crips. Depois de condenado, dedicou-se a tentar convencer os jovens a não ingressarem em gangs armados. Por isso, por esses esforços de promoção da não-violência, foi várias vezes nomeado para o Prémio Nobel da Paz.
Redemption, um telefilme sobre a sua vida, com o actor Jamie Foxx na pele de Williams, foi realizado em 2004 (Publico)
Antigo fundador de um dos muitos gangs de rua de Los Angeles, os Crips, Stanley Williams, de alcunha "Tookie", foi condenado à morte em 1981, considerado culpado do assassínio de quatro pessoas, dois anos antes.
Williams sempre negou a autoria do crime múltiplo. Preso na penitenciária de San Quentin, mudou completamente de estilo de vida e de pensamento, escrevendo livros educativos para crianças e cartas abertas aos jovens e tornando-se militante pela não-violência.
"Assinei a ordem de execução", confirmou esta semana o juiz William Pounders, durante uma sessão num tribunal de Los Angeles e na presença de dezenas de adversários da pena de morte. Todos os apelos interpostos pelos advogados do antigo chefe de gang - alegando entre outros pontos que ele foi vítima de "justiça racista" - foram sucessivamente rejeitados. O último passo foi dado no dia 11 de Outubro, quando o Supremo Tribunal recusou apreciar o caso de Williams.
A vida de "Tookie", de 51 anos, encontra-se agora nas mãos do governador da Califórnia, o ex-actor Arnold Schwarzenegger, que tem o poder de conceder clemência a um condenado à morte e de lhe comutar a pena em prisão perpétua.
O primeiro passo neste sentido deve ser dado pelos advogados de Williams, que têm até ao dia 8 de Novembro para apresentar um pedido de clemência. O facto é que desde 1967 nenhum condenado à morte beneficiou do perdão do governador do Estado.
Williams tinha 16 anos quando fundou os Crips. Depois de condenado, dedicou-se a tentar convencer os jovens a não ingressarem em gangs armados. Por isso, por esses esforços de promoção da não-violência, foi várias vezes nomeado para o Prémio Nobel da Paz.
Redemption, um telefilme sobre a sua vida, com o actor Jamie Foxx na pele de Williams, foi realizado em 2004 (Publico)
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home