Escritórios em queda

As quebras mais significativas nos primeiros seis meses de 2005, em termos de absorção de novos espaços, registaram-se nas zonas do Parque das Nações e do «Prime Central Business District» (avenida da Liberdade e Saldanha), com perdas de 95,8% e 79,4%, respectivamente. A única zona que evidenciou uma «performance» positiva foi a da avenida da República, com um crescimento de 14,8%. Mesmo o chamado Corredor Oeste (que inclui os parques de escritórios que ladeiam a A5 entre Lisboa e Cascais), para onde se têm deslocado muitas das grandes empresas que tinham as suas sedes na capital, esteve em terreno negativo durante os primeiros seis meses do ano, com uma quebra de 7,6%.
Os analistas da CW/HB não têm dúvida de que «o mercado de escritórios tem sido marcado por alguma apatia», o que se comprova pelos níveis de absorção de espaços durante os primeiros seis meses do ano - 54.625m2, contra 95.128m2 para o mesmo período de 2004.
Para os investidores fica ainda a informação de que, de Janeiro a Setembro deste ano, o «prime yield» (taxa de rentabilidade na melhor localização) em Lisboa sofreu uma quebra de meio ponto percentual, para 7,75%.
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