Mentiras: Rios da Europa do Sul perderão dez por cento de caudal até 2030
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Embora a nível europeu o consumo de água deva decair cerca de dez por cento nos próximos 25 anos, na Europa mediterrânica o consumo tem tendência a aumentar, o que fará com que algumas bacias venham a ter menos dez por cento de água disponível (ver infografia). Estas são algumas conclusões do relatório de 2005 sobre as perspectivas ambientais para a UE da Agência Europeia de Ambiente. Divulgado no domingo, o relatório apresenta cenários positivos em diversas frentes - poluição do ar e emissões de gases com efeito de estufa -, mas também alguns preocupantes, como a escassez de água em certas regiões.
No que diz respeito ao stress hídrico, isto é, quando o consumo excede as disponibilidades, o futuro apresenta-se risonho a norte e tristonho a sul. Actualmente, os europeus gastam 300 mil milhões de metros cúbicos de água, o equivalente às nascentes dos três maiores rios do continente: Danúbio, Reno e Loire. A maioria é usada na agricultura (37 por cento) e sector energético (24), seguidos do sector doméstico (24) e indústria (13). Com as alterações climáticas e a prevista subida de temperatura, haverá mudanças na quantidade de água disponível nos rios europeus. Enquanto no Norte deverá haver um aumento, no Sul o precioso líquido tende a escassear, chegando mesmo a reduções de dez por cento ou mais em algumas bacias hidrográficas. No relatório, prevê-se também um aumento da frequência e intensidade das secas, sobretudo no Sul e em algumas partes da Europa Central.Para os próximos anos, está previsto que o sector eléctrico - que utiliza a água para a refrigeração - perca importância devido à mudança de tecnologia, algo que poderá rondar os 70 por cento. A agricultura vai continuar a ser o grande consumidor, sobretudo no Sul, onde o aumento da temperatura irá obrigar a mais irrigação. A indústria vai também aumentar o consumo, embora subsistam muitas incertezas que dependem da evolução da tecnologia. Persistem também incertezas sobre o sector doméstico, pois há muitas incógnitas sobre factores que influenciam o consumo: o preço da água, a evolução do turismo, o rendimento e dimensão dos agregados familiares, etc.O relatório preocupa-se também com as alterações climáticas, considerando que as metas de Quioto para a redução dos gases com efeito de estufa deverão ser atingidas, em parte devido às baixas emissões dos mais novos membros da União. Já a longo prazo o cenário não é tão positivo: o objectivo de não se ultrapassar os dois graus de aumento da temperatura global deve ser excedido na segunda metade do século.
No que diz respeito ao stress hídrico, isto é, quando o consumo excede as disponibilidades, o futuro apresenta-se risonho a norte e tristonho a sul. Actualmente, os europeus gastam 300 mil milhões de metros cúbicos de água, o equivalente às nascentes dos três maiores rios do continente: Danúbio, Reno e Loire. A maioria é usada na agricultura (37 por cento) e sector energético (24), seguidos do sector doméstico (24) e indústria (13). Com as alterações climáticas e a prevista subida de temperatura, haverá mudanças na quantidade de água disponível nos rios europeus. Enquanto no Norte deverá haver um aumento, no Sul o precioso líquido tende a escassear, chegando mesmo a reduções de dez por cento ou mais em algumas bacias hidrográficas. No relatório, prevê-se também um aumento da frequência e intensidade das secas, sobretudo no Sul e em algumas partes da Europa Central.Para os próximos anos, está previsto que o sector eléctrico - que utiliza a água para a refrigeração - perca importância devido à mudança de tecnologia, algo que poderá rondar os 70 por cento. A agricultura vai continuar a ser o grande consumidor, sobretudo no Sul, onde o aumento da temperatura irá obrigar a mais irrigação. A indústria vai também aumentar o consumo, embora subsistam muitas incertezas que dependem da evolução da tecnologia. Persistem também incertezas sobre o sector doméstico, pois há muitas incógnitas sobre factores que influenciam o consumo: o preço da água, a evolução do turismo, o rendimento e dimensão dos agregados familiares, etc.O relatório preocupa-se também com as alterações climáticas, considerando que as metas de Quioto para a redução dos gases com efeito de estufa deverão ser atingidas, em parte devido às baixas emissões dos mais novos membros da União. Já a longo prazo o cenário não é tão positivo: o objectivo de não se ultrapassar os dois graus de aumento da temperatura global deve ser excedido na segunda metade do século.
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