LIBERTAÇÃO

UM ESPAÇO DE LIBERDADE SEM ILUMINADOS E HIPOCRISIAS

terça-feira, março 22, 2005

Como eles cuidam do país...

Do jornal Publico transcrevo o relato de uma discussão entre o patético (que moral tem ele sequer para falar?) Guedes do PSD e o Freitas do Amaral só porque "empalitou" o CDS/PP e aceitou fazer parte do governo socialista:
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, recusou hoje ter alguma vez comparado o Presidente norte-americano, George W. Bush, a Hitler. O líder parlamentar do PSD, Luís Marques Guedes, reiterou a acusação, apesar do chefe da diplomacia continuar a argumentar contra.
Ao início da tarde, Luís Marques Guedes tinha criticado as posições anti-americanas do ministro dos Negócios Estrangeiros e acusado o ex-fundador do CDS de ter comparado Bush a Hitler, palavras que Freitas do Amaral não deixou passar em claro na sua intervenção, no final do debate do programa de Governo, no Parlamento."Acusou-me de comparar Bush a Hitler. É mentira, nunca o fiz", frisou Freitas do Amaral, desafiando Marques Guedes ou qualquer outro deputado a "mostrar o texto, a cassete de rádio ou de televisão" em que o fizesse. "Houve apenas um jornal que colocou esse título erradamente e cujo director me enviou depois um pedido de desculpas", acrescentou.O líder parlamentar interino do PSD, numa intervenção em defesa da honra, aceitou o repto e situou a comparação no prefácio de um livro de Freitas do Amaral, "Do 11 de Setembro à crise do Iraque", publicado em Novembro de 2002, antes da guerra do Iraque. "Dá dez razões para considerar Bush um político de extrema- direita. Em quatro delas expressa uma equiparação a Hitler, em três a Salazar, em duas a Pinochet e numa ao generalíssimo Franco", acusou Marques Guedes.Na resposta, Freitas do Amaral contestou, dizendo ao deputado que "não há uma única linha onde compare Bush a qualquer outro primeiro-ministro, ditador ou não ditador". "O que eu digo é que há facções da administração norte- americana que, em algumas matérias, são comparáveis às de alguns ditadores. Pense em Guantanamo e veja que tenho razão", afirmou.Marques Guedes insistiu e citou mesmo algumas passagens do livro, onde Freitas do Amaral critica "a facção que ganhou a presidência dos EUA em 2000", que tem como principais representantes, "além do próprio Bush filho, o vice-presidente Dick Cheney, o secretário da Defesa Donald Rumsfeld e a secretária nacional de Segurança Condoleeza Rice"."Por que é que eu chamo àquele grupo de pessoas políticos de extrema-direita? Por várias razões", escreveu, então, Freitas do Amaral, listando dez motivos para justificar a sua posição. Destes, Marques Guedes citou dois: "Acreditam sinceramente que a missão histórica do seu país, no século XXI, é controlar e dominar o mundo, espalhando e impondo por toda a parte o 'american way of life' O mesmo pensava e tentou Hitler, embora por razões racistas".Outro argumento do actual chefe da diplomacia, citado pelo líder parlamentar do PSD: "Recusam dar aos talibãs e guerreiros da Al-Qaeda o estatuto de prisioneiro de guerra (à) com o argumento de que esses perigosos terroristas não são seres humanos, mas autênticos animais. O mesmo pensava Hitler dos judeus, dos ciganos, dos polacos, dos homossexuais e dos deficientes mentais ou físicos que mandou matar nas câmaras de gás".Freitas do Amaral ainda quis responder, mas o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, entendeu dar por encerrada a polémica, que marcou o final do primeiro dia de debate do programa de Governo.À saída, perante os jornalistas, o ministro dos Negócios Estrangeiros insistiu que "nunca disse que Bush é igual a Hitler". Questionado se é o elo mais fraco do Governo de José Sócrates, Freitas do Amaral argumentou que "só se ataca quem é forte, quem faz sombra". "Estão cheios de inveja deste Governo, que tem pessoas que os deixam esmagados", disse ainda, referindo-se aos deputados do PSD e CDS-PP que o criticaram durante o debate do programa de Governo.Freitas do Amaral recusou também a ideia manifestada hoje pelo líder do CDS, Paulo Portas, de que tenha de ser corrigido pelo primeiro-ministro. "Quem precisa de corrigir muitas posições é ele [Paulo Portas], que depois de três anos no poder a fazer pose de estadista, perdeu as eleições, perdeu deputados e apresentou a demissão", afirmou

Comentários para quê? Vão todos à fava seus palermas...

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